Empresárias e líderes femininas do agro do Oeste da Bahia debatem os desafios do setor
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Mais de 100 mulheres, das idades mais variadas, assistiram da plateia ao debate, que abordou o poder de liderança, inovação e o olhar diferenciado para além da porteira das empresárias do agro

Ascom Abapa

A vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto, participou, hoje, 02, do painel “A mulher no agro”, promovido pela TV Oeste, na Bahia Farm Show. Mais de 100 mulheres, das idades mais variadas, assistiram da plateia ao debate, que abordou o poder de liderança, inovação e o olhar diferenciado para além da porteira das empresárias do agro. Além de Alessandra, participaram outras líderes femininas na produção rural, a advogada da empresa Captar, Camila de Carvalho, a vice-presidente da Federação da Agricultura da Bahia (Faeb), Carminha Missio, e a presidente do Núcleo Mulheres do Agro, Suzana Viccini.

Zanotto destacou sua atuação como empresária e vice-presidente da Abapa, assim como um dos dois únicos representantes do Brasil no projeto Future Farmers Council (Conselho dos Fazendeiros do Futuro), do Rabobank, que reúne jovens de diversas partes do mundo para debater os desafios da produção agrícola. Como a única representante feminina, Alessandra Zanotto diz sentir a responsabilidade desta representatividade.

“Eu acredito num uso cada vez mais amigável da terra e dos recursos naturais, e isso tem sido possível graças às novas tecnologias, desde a semente até as máquinas, e às boas práticas agrícolas”. Para as novas gerações, o desafio é alimentar uma população que em breve chegará a nove bilhões de pessoas, desenvolvendo para isso escala e alternativas alimentares. “Às vezes, nos habituamos a contar a nossa história para nós mesmos, e fazer isso para o mundo nos permite, além de trocar informações, perceber como, em geral, não temos dimensão do quão grandioso é o nosso trabalho”, afirma. Ela diz que o Brasil está adiantado em diversas frentes, e o agro é a mola propulsora dessa ascensão, sobretudo tecnológica. “Na Abapa, contribuímos para o fortalecimento do agro e do algodão brasileiro. Estamos ganhando mercado e é importante continuar neste esforço de divulgação”, ponderou. A empresária e líder de classe ressaltou a necessidade de mais espaço para as mulheres. “Como empresárias que somos, queremos andar lado a lado com os homens”, concluiu.

Jornal Nova Fronteira