Alunas da Escola SESI de Barreiras recebem medalha da XXII Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica
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Maria Laura Silva Rocha e Danielle Araújo dos Santos conquistaram medalhas de ouro e prata, respectivamente

Ascom Fieb

Duas estudantes da Escola Sesi Ignez Pitta de Almeida, de Barreiras, foram medalhistas na XXII Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Maria Laura Silva Rocha e Danielle Araújo dos Santos conquistaram medalhas de ouro e prata, respectivamente. Juntas, as jovens também participaram da XIV Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG) e ganharam medalha de ouro. Os prêmios chegaram à escola no final do mês de março, marcando a coroação das alunas nas duas competições.

“É muito gratificante ver que conseguimos motivar os alunos e incentivar que participassem de competições como estas, mesmo em um ano atípico como o de 2020, com a pandemia e a mudança repentina que implicou na vida de todos nós. Nas escolas do Sesi sempre incentivamos os estudantes a participarem de Olimpíadas para que se desafiem”, ressalta a diretora da Escola SESI Ignez Pitta de Almeida, Ana Paula Fernandes.

Com o resultado, as alunas se credenciaram para participar das seletivas internacionais da OBA, mas não conseguiram avançar para a segunda fase desta nova competição. “As seletivas são mais complexas. A gente teve pouco tempo para se preparar e estudar um conteúdo extenso”, comenta Maria Laura Silva Rocha.

Testar limites

Foi para se aproximar mais das áreas de astronomia e astronáutica que Danielle Araújo dos Santos decidiu participar das competições em 2020. “Foi incrível porque são áreas que gosto, que tenho admiração. Vejo muitos filmes e documentários sobre astronomia e astronáutica e foi uma oportunidade de me aproximar mais”, conta a estudante, que se disse satisfeita com as conquistas. A jovem, que gosta de participar de Olimpíadas para adquirir conhecimento e conhecer seus limites, já planeja participar de competições nas áreas de história, química e física.

Colega de escola e amiga de Danielle, Maria Laura Silva Rocha também vai participar de competições nas áreas história, física e química, além de se desafiar novamente na OBA. A estudante planeja aumentar sua coleção de medalhas. Antes das conquistas de ouro da OBA e MOBFOG, ela recebeu duas medalhas de bronze por participações em Olimpíadas de Matemática, ainda no ensino fundamental. “Quando vi o resultado da OBA fiquei muito eufórica. Sempre foi meu sonho ganhar a medalha de ouro. Sinto que foi um avanço enorme”, comenta.

O empenho em atividades extracurriculares também tem outro motivo. Maria Laura cogita estudar em uma universidade nos Estados Unidos e o bom desempenho nessas atividades contribui para melhorar a sua qualificação.

Incentivo

As duas alunas contaram com o incentivo e orientação do professor de Física, George Kummel. “Sempre tive essa vontade de incentivar os estudantes a desenvolverem o interesse pelo estudo do universo. Por isso coloquei a OBA como uma possibilidade de aplicar na prática conceitos que trazemos em sala de aula, com outra perspectiva. Quando o aluno opta por participar, já demonstra que tem interesse na área e só cabe ao professor incentivar que eles sigam em frente neste caminho”, afirma.

E como a construção do conhecimento é uma via de mão dupla, durante o processo de orientação das estudantes, o professor ficou sabendo da Mostra Brasileira de Foguetes e conheceu o software que as estudantes utilizaram para desenhar e lançar o foguete. “Gosto de utilizar, nas aulas, plataformas digitais para gerar interesse dos alunos, instigar o espírito científico e fazer com que queiram pesquisar e aprofundar o conhecimento. O aluno só aprende se experimentar”, pontua Kummel.

Jornal Nova Fronteira