Quem trai não sente culpa, afirma pesquisa
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Por ser cada vez mais comum, a infidelidade pode estar se tornando uma atitude totalmente normal. Esses infiéis não têm medo nem sentem culpa por trair.

Por ser cada vez mais comum, a infidelidade pode estar se tornando uma atitude totalmente normal. Esses infiéis não têm medo nem sentem culpa por trair.

Dados afirmam que esse momento está cada vez mais perto.

A rede social, Meu Rubi, fez uma pesquisa com mais de mil usuários e revelou que 45% das mulheres e 42% dos homens não têm medo que o parceiro descubra sua relação extraconjugal.

E mais, 51% das pessoas afirma que não largaria o relacionamento extra mesmo se fosse descoberto.

Mas os dados podem fazer mais sentido ao analisar que 29% delas afirmam ser mais felizes com o amante do que dentro do matrimônio ou namoro.

Normalizar a traição pode ser totalmente fora do comum para algumas pessoas, já outras, concordam que manter um caso extra pode ajudar a salvar casamentos e garantem já ter melhorado a vida dentro de casa. Mas, existe um lado certo? De qual devemos ficar?

Existem motivos?

Não devemos negar que a relação desgasta após alguns anos juntos, pois é uma realidade que todo mundo passa. A maioria das pessoas vai deixando o parceiro e suas vontades “de lado” com a rotina corriqueira e estressante. Esse é o motivo que leva 34% das mulheres e 30% dos homens se divertirem mais traindo do que em suas relações assumidas.

Os maiores motivos delas ainda seriam o aumento à autoestima, com 20% e eles, com 28%, procuram sentir a emoção de estar com outra pessoa de forma “proibida”.

Os motivos podem ser banais para alguns e totalmente compreensíveis a outros. Mas apesar de cada pessoa/casal viver sua particularidade, as desculpas parecem ser praticamente as mesmas na maior parte dos casos.

Em alguns, foi a saída para o próprio relacionamento para o próprio relacionamento dar um up, como, por exemplo, sair com acompanhantes de luxo.

José, 36, é um dos homens que tornou-se mais feliz após ter um caso. “Eu amo minha esposa, você pode dizer que esse é o papo de todo homem que trai. Mas nossa relação ficou mais harmoniosa. Quase não há mais brigas”, conta. Ele acredita que isso acontece por estar mais realizado e satisfeito.

Fique atento às consequências porque elas chegam!

Mais da metade das pessoas questionadas afirma que não temem uma descoberta e que continuariam tendo o caso, mas na prática acontece totalmente diferente.

Quando a traição é descoberta, o outro, quase sempre, se arrepende e busca pelo perdão e reconciliação, mas nem todo mundo consegue.

Carina, 46, que fora casada e bem resolvida desde os 21 anos de idade, não conseguiu perdoar o parceiro após descobrir sua segunda relação. “A gente tenta porque é muito tempo juntos, né? Mas a confiança vai embora. Por mais que eu quisesse conseguir, me toquei que sem confiança a relação não é nada.”

Apesar do trauma, há casais que retomam a relação e a tornam muito melhor após um episódio desses.

Às vezes, não nos damos conta de que é preciso uma terapia de casal e tudo poderia ser resolvido mais facilmente. Relações desgastam depois de anos e a maioria das pessoas não aceita, até que algo pior as façam aprender.

Você deve pensar sempre no outro.

Os motivos podem ser os mais concretos do mundo, ou mesmo que esteja mais feliz sendo infiel, é preciso saber pensar na outra pessoa, no seu parceiro.

Quem trai, geralmente, não pensa diretamente nas consequências e nem em quem está sendo traído, mas sim no momento. Pensar assim ajuda algumas pessoas a superar melhor.

Apesar de parte da sociedade já normalizar essa atitude, a maioria das pessoas ainda não consegue lidar e nem perdoar para continuar a vida a dois. É importante lembrar que uma traição, dependendo da outra pessoa e da relação que vocês mantêm, pode deixar danos psicológicos sérios no parceiro.

Antes de tomar qualquer decisão é preciso não só no momento, mas principalmente nas consequências.

Jornal Nova Fronteira