Da redação JornalNF
O desembargador Eserval Rocha, presidente do Tribunal de Justiça da Bahia – TJ/BA, participou no último dia 19, da inauguração do Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos (Cejusc) – Balcão de Justiça e Cidadania que funcionará no Campus da Faculdade Dom Pedro II, centro de Barreiras, Oeste da Bahia.
O evento contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o prefeito em exercício, Carlos Augusto Barbosa Nogueira, a diretora interina da faculdade, Iolanda de Melo Gonçalves, do diretor fórum da Comarca de Barreiras, Dr. Cezar Lemos de Carvalho, entre outras.
Em seu pronunciamento, o desembargador Eserval Rocha comentou sobre a importância da inauguração do Cejusc na região Oeste da Bahia. “A Bahia é destaque nacional com mais de 150 balcões de Justiça e Cidadania e é citada como em todo o país como referência em conciliações e mediações de conflitos”, disse, destacando que temos uma sociedade que vive em eternos conflitos, onde tudo é judicializado, as pessoas brigam por qualquer tolice e tudo desagua no judiciário. “Da forma em as coisas estão andando, nem mesmo colocando um juizado em cada quarteirão conseguiremos um atendimento regular. Precisamos desarmar os espíritos e conversar”, afirmou o desembargador.
Segundo Anderson de Souza Bastos, Juiz de Direito da Comarca de Barreiras, a sociedade vem perdendo o amor e entrado constantemente em uma série de conflitos. “Para isso temos uma equipe disposta, preparada e capacitada para colaborar com os trabalhos no Centro Judiciário de Solução Consensual de Conflitos”, relatou. Para ele o Balcão de Justiça e Cidadania é um case de sucesso que já está sendo exportado para outros países.
Cejusc – São unidades distintas principiantes à realização de sessões e audiências de mediação e conciliação e dentro da Faculdade Dom Pedro II visará o atendimento e acesso a essa modalidade autocompositiva para a população carente, uma vez que após a triagem, em quase todos os processos, não há cobrança de custas processuais. A Faculdade Dom Pedro II cumpre assim sua finalidade social atrelada ao preparo do acadêmico nesta realidade de solução de conflitos, formando um profissional que compreende a autocoposição processual, pré-processual e o atendimento amplo de cidadania.