Pode isso Arnaldo?
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Já virou jargão e caiu no gosto popular a frase costumeiramente usada no programa ‘Bem Amigos’, do Sportv, quando o ex-árbitro Arnaldo César Coelho é questionado sobre algum lance polêmico e duvidoso acontece no futebol brasileiro.

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Por Eduardo Lena

Já virou jargão e caiu no gosto popular a frase costumeiramente usada no programa ‘Bem Amigos’, do Sportv, quando o ex-árbitro Arnaldo César Coelho é questionado sobre algum lance polêmico e duvidoso acontece no futebol brasileiro.

Agora essa pergunta poderia muito bem ser utilizada em Barreiras, no quesito onde está funcionando a Câmara Especial do Oeste, instalada no antigo Fórum Tarcilo Vieira de Melo, bairro Aratu, em Barreiras, Oeste da Bahia. Pode isso Arnaldo?

O prédio foi condenado em sua estrutura devido às inúmeras rachaduras e por colocar em risco a integridade física de juízes, oficiais de justiça, cartorários e demais pessoas que utilizavam os serviços disponibilizados naquele ambiente, fazendo com que o local fosse esvaziado e o Tarcilo Vieira de Melo transferido para o antigo Oeste Shopping, até que fosse construído um novo prédio para abrigar o Fórum, o que já está acontecendo.

Quando no início da gestão do prefeito Antônio Henrique de Souza Moreira, o executivo chegou a dar início na reforma do prédio para transferir a sede da Prefeitura para o local, a ‘gritaria’ foi enorme. A Câmara de Vereadores entrou na justiça para impedir que o prefeito cometesse tal ‘desatino’. A alegação dos ‘nobres’ edis era que se o prédio não era seguro para os funcionários da justiça, também não era para o funcionalismo municipal. Até aí, tudo bem, palmas para os legisladores barreirenses.

Acontece que o prédio foi reformado e a Câmara Especial do Oeste já está funcionando no local desde a semana passada e nossos vereadores estão quietinhos, quietinhos. O que se questiona neste caso é que se os vereadores, no quesito Prefeitura de Barreiras, estavam legislando em favor dos funcionários públicos ou em causa própria. O silêncio dos edis em relação a isso chega a ser sepulcral. Agora eu pergunto, ‘Pode isso Arnaldo?’.

Jornal Nova Fronteira