MPF e PF desarticulam associação criminosa que contrabandeava cigarros paraguaios para o Brasil
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Operação Tabapy cumpre cinco mandados de prisões preventivas e 18 de busca e apreensão em Guanambi e Luís Eduardo Magalhães; mais de R$ 42 mi em bens móveis e imóveis foram bloqueados

Operação Tabapy cumpre cinco mandados de prisões preventivas e 18 de busca e apreensão em Guanambi e Luís Eduardo Magalhães; mais de R$ 42 mi em bens móveis e imóveis foram bloqueados

Ascom MPF

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagraram na manhã desta terça-feira, 17, a Operação Tabapy, que investiga uma associação criminosa especializada na importação, transporte e distribuição de cigarros paraguaios para o Brasil. O grupo tem atuação no Sudoeste e Oeste da Bahia e é composto por 17 pessoas.

Para desarticular a associação, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão preventiva, sendo quatro em Guanambi, sede do grupo, e um em Luís Eduardo Magalhães. A Subseção Judiciária de Guanambi concedeu também mandados de busca e apreensão em 18 imóveis residenciais e comerciais, sendo 17 em Guanambi e um em Luís Eduardo Magalhães, além da indisponibilidade dos bens dos investigados, em cerca de R$ 42,178 milhões.

As investigações do MPF identificaram que o grupo está em atividade ao menos desde o ano de 2013. Vários integrantes da associação criminosa já respondem a inquéritos e ações penais, inclusive com algumas condenações definitivas.

Os envolvidos são investigados pelos crimes de contrabando de cigarros (art. 334-A do Código Penal), associação criminosa (art. 288 do Código Penal) e sonegação fiscal (Lei 8.137/90), e devem responder à ação penal do MPF após a conclusão das investigações.

Jornal Nova Fronteira