Metade da pista para o aeroporto de Barreiras está novamente interditada
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A BA 826, acesso entre a BR 242 e o aeroporto de Barreiras (a 858 km de Salvador), embora tenha passado por reparos no primeiro semestre deste ano, já está com uma depressão ocasionada por erosão lateral, que interditou metade da pista.

Texto e fotos Miriam Hermes | A Tarde On Line

A BA 826, acesso entre a BR 242 e o aeroporto de Barreiras (a 858 km de Salvador), embora tenha passado por reparos no primeiro semestre deste ano, já está com uma depressão ocasionada por erosão lateral, que interditou metade da pista.

Com cinco voos diários, para Salvador, Brasília e Belo Horizonte, o aeroporto de Barreiras recebe uma média de 350 pessoas/dia. A BA 826 é a única estrada de ligação para os funcionários do aeroporto e passageiros de toda a região oeste que utilizam este terminal aéreo.

O problema atual fica a menos de 100 metros de uma cratera que foi noticiada, em abril deste ano, em A TARDE e consertada pouco tempo depois. A interdição parcial atinge o outro lado da pista, cuja lateral vem cedendo desde a chegada das chuvas no mês passado.

Em visita a Barreiras, o engenheiro civil Marco Rogério Estevão disse que “é notório que as águas das chuvas estão levando a terra que dá suporte à pista, o que provoca as rachaduras e o afundamento do concreto. Quanto mais rápido fizerem o conserto, menor será o prejuízo”, ressaltou.

Alerta

A empresária Suely Bezerra também destacou que a sinalização está precária. “Principalmente para quem chega pela linha aérea, aluga um carro no aeroporto e não sabe que tem um trecho perigoso. Eu recomendo que seja melhor sinalizado para evitar acidentes”, asseverou, revelando preocupação “de maneira especial no período noturno, já que não existe iluminação neste trecho”.

De acordo com o administrador do aeroporto, Fábio Antônio de Souza, a Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) foi notificada com ofício e fotos do lugar onde a pista está cedendo. Ele também foi pessoalmente debater a urgência do conserto na Seinfra, “porque, se cair uma chuva grande, corremos o risco que ter os dois sentidos interditados, o que deixaria o aeroporto isolado”.

Ações

A rodovia tem nove quilômetros de extensão, que tiveram a sinalização horizontal recuperada este ano, depois que a cratera em um trecho íngreme foi fechada.

A parte em que a pista está rachando é construída em concreto, por causa da inclinação existente no lugar, ligando o vale do rio Grande – onde está a cidade – até a parte superior da chapada, onde fica o aeroporto.

Sem citar datas, em nota, a direção da Seinfra informou que “será aberta uma licitação para o serviço de restauração em 400 metros de extensão do pavimento em concreto que dá acesso ao aeroporto. Enquanto isso, serão tomadas providências de manutenção da via”.

Jornal Nova Fronteira