Barreiras realiza 1º Fórum Comunitário – Selo Unicef
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Uma manhã de muito trabalho e grandes desafios fez do Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho, em Barreiras, o palco de discussões do 1º Fórum Comunitário – Selo Unicef Edição 2017/20. Um momento único, onde foi apresentado ao presentes – representantes de órgãos púbicos, privados, instituições filantrópicas e organizações não governamentais - o diagnóstico dos indicadores de impacto social, de Barreiras.

Fonte Dircom

Uma manhã de muito trabalho e grandes desafios fez do Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho, em Barreiras, o palco de discussões do 1º Fórum Comunitário – Selo Unicef Edição 2017/20. Um momento único, onde foi apresentado ao presentes – representantes de órgãos púbicos, privados, instituições filantrópicas e organizações não governamentais – o diagnóstico dos indicadores de impacto social, de Barreiras. Os dados nortearam os grupos de trabalho a planejar ações voltadas para a proteção integral da criança e do adolescente, na redução das desigualdades.

A secretária de assistência social e trabalho, vice-prefeita Karlúcia Macêdo, que é presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), destacou a preocupação do governo municipal na busca pelo fortalecimento das ações de proteção. “Secretarias municipais, defensoria pública e ong’s precisam caminhar juntas. A obtenção do Selo Unicef é um grande desafio, já conseguimos anteriormente e vamos lutar, mais uma vez por este reconhecimento. Estamos fortalecendo e equipando os conselhos para garantir uma atuação ainda mais efetiva. Os desafios são grandes, precisamos combater o trabalho infantil, a evasão escolar, a desnutrição, entre tantas questões que afetam a infância. Entendemos que ações preventivas precisam ser cada vez mais fortalecidas”, disse.

Problemas como abuso sexual e bullying durante a infância foram destacados pela secretária de saúde de Barreiras, Marisete Bastos. Já a secretária de Educação, Cátia Alencar pediu licença ao presentes para uma saudação especial à representante da tribo indígena Kariri, Luciana Ferreira que havia relatado os problemas enfrentados pelos índios da aldeia. “A comunidade indígena precisa de vez, de voz e do apoio de todos nós aqui presentes, o poder público assumi aqui o compromisso de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para ajudar nas demandas da tribo”, disse Cátia.

Em sua fala, a secretária frisou ainda que a busca pela manutenção do Selo é importante, porém, nada fácil, uma vez que passados 38 anos ainda há dificuldade na implantação do quanto preconiza a Constituição Federal de 88 sobre a criança e o adolescente na totalidade. “Não conseguimos cumprir as obrigações impostas na Constituição, no que se refere aos direitos das crianças e adolescentes, entendemos que essa parceria, que se consolida neste evento, é imprescindível para promover estas políticas públicas”, disse.

“Problemas não faltam e não faltarão”. Foi a frase do defensor público Gustavo Lívio Dinigre ao se referir sobre as questões relativas à infância e adolescência. E, assim reforçou a afirmativa da secretária de Educação ao dizer que “até hoje não conseguimos prioridade absoluta para os direitos da criança e do adolescentes, conforme prevê nossa Constituição”. Ele finalizou sua fala colocando a Defensoria Pública, implantada em Barreiras em 2015, à serviço de todas as instituições presentes na parceria pela consolidação dos direitos relativos a infância e adolescência.

 

Os trabalhos se seguiram até o final da manhã com a formação de onze grupos que discutiram questões relacionadas a evasão escolar, programas, serviços e benefícios sociais para famílias, qualidade na educação, pré-natal, direito à vida, óbito materno, protagonismo juvenil, violência contra a criança e adolescente, alimentação infantil, gravidez na adolescência, e direito ao registro civil. As apresentações, com propostas para melhorias e redução das desigualdades foram realizadas, na sequência, encerrando o encontro. O resultado prático será traduzido em um plano de ação para enfrentar os principais problemas da infância em Barreias, que deverá ser implementado pela gestão municipal ao longo dos próximos quatro anos.

Jornal Nova Fronteira