Começou na manhã desta quarta-feira, 21, e prossegue até quinta, 22, a Better Cotton Conference, promovida pela ONG suíça Better Cotton Initiative (BCI), em Amsterdã, na Holanda. O presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi, acompanha a programação, junto com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Alexandre Schenkel.
A Better Cotton Conference, este ano, deve reunir mais de 200 pessoas, assistindo presencialmente aos painéis, que também serão transmitidos pela internet. O evento congrega especialistas e representantes da indústria mundial, para tratar dos temas mais importantes na produção sustentável de algodão, como adaptação e mitigação de risco de mudanças climáticas, rastreabilidade, agricultura regenerativa, dentre outros assuntos da agenda mundial, na atualidade.
No primeiro dia de atividades, o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, apresentou o caso de sucesso em sustentabilidade e rastreabilidade do algodão brasileiro, o SouABR, iniciativa implementada, inicialmente, com as varejistas Reserva e Renner, e que permitiu a rastreabilidade completa de uma coleção especial, desde a semente até o guarda-roupa.
Para Luiz Carlos Bergamaschi, o Brasil consolida sua posição de origem sustentável e rastreável de algodão, para além da escala, graças à qual ocupa o segundo lugar no ranking dos exportadores em todo o mundo. “Precisamos, cada vez mais, dar visibilidade, em foros internacionais grandiosos como este, ao que o Brasil, pioneiramente, vem fazendo. Nos tornamos exemplo global de produção de algodão sustentável e hoje podemos inspirar o mundo a fazer o mesmo”, afirma.
Bergamaschi lembrou, ainda, que este, o benchmark entre a BCI e o programa Sou de Algodão, da Abrapa, completou dez anos. “Isso diz muito sobre o produtor brasileiro e seu compromisso com as pessoas, o meio ambiente, e a geração de divisas que repercutem positivamente em toda a sociedade”, conclui o presidente da Abapa.
