Vem aí mais uma edição do Pequi de Ouro
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Acontece no próximo dia 30, a 7ª edição do “PEQUI DE OURO”, uma homenagem a pessoas, grupos e organizações que lutam pela preservação do bioma Cerrado na bacia do Rio Grande.

Por Amanda Santos Silva

Acontece no próximo dia 30, a 7ª edição do “PEQUI DE OURO”, uma homenagem a pessoas, grupos e organizações que lutam pela preservação do bioma Cerrado na bacia do Rio Grande. Inserida no III Simpósio Baiano de Geografia Agrária, a festa do “PEQUI DE OURO 2019” será comemorada no Espaço de Convivência, na UFOB – Prainha, Barreiras – BA, a partir das 20h. Haverá apresentações culturais, música ao vivo e, como brinde especial, uma galinhada com pequi. A entrada é franca.

A Agência 10envolvimento opera como braço da Pastoral Social Diocesana de Barreiras. Visa contribuir para um desenvolvimento mais justo e sustentável na região. O foco dos trabalhos está no fortalecimento das comunidades tradicionais e na preservação do bioma Cerrado.

As comunidades geraizeiras da região sofrem muita pressão e desrespeito contra os seus territórios tradicionais. Isto se deve, antes de tudo, ao avanço da fronteira agrícola no oeste baiano. Na conjuntura política atual, os conflitos tendem a aumentar. Daí o grito que ecoa no “PEQUI DE OURO 2019”:

BASTA DE VIOLÊNCIA CONTRA OS GERAIZEIROS!

SERÃO HOMENAGEADOS/AS COM O “PEQUI DE OURO 2019”:

Dr. Mauricio Correia Silva, coordenador da Associação de Adovogados/as de Trabalhadores/as Rurais no Estado da Bahia – AATR, pela defesa jurídica das comunidades geraizeiras no alto Rio Preto;

Adão Batista Gomes, geraizeiro da Comunidade Cachoeira, pela resistência e liderança na defesa dos territórios tradicionais no alto Rio Preto;

Dr.ª Márcia Virginia Pinto Bomfim, professora da UNEB, pelos trabalhos de extensão junto às comunidades tradicionais na bacia do Rio Grande;

Claudionor Almeida de Amaral, assentado de Reforma Agrária e sindicalista de Cotegipe, pela defesa do Velho Chico e o povo ribeirinho no baixo Rio Grande;

Gerino Garvalho, catador de materiais recicláveis e sócio-fundador da ONG 100Agressão, pela luta por políticas socioambientais urbanas no contexto do oeste baiano;

A Coordenação Diocesana da Pastoral da Juventude, pela sensibilidade às questões do bioma Cerrado e pela solidariedade com as comunidades geraizeiras.

Jornal Nova Fronteira