Publicada em 17/09/2014 às 14:07
Fonte A Tarde On Line
Os professores das quatro universidades estaduais da Bahia – Uneb, Uesc, Uefs e Uesb – iniciaram nesta quarta-feira, 17, uma greve de advertência em todo o estado, que segue até sexta, 19.
Cerca de 120 representantes da categoria, da capital e do interior, chegaram ao Centro Administrativo da Bahia (CAB) por volta de 9h30 e permanecem em frente à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), onde montaram barracas e protestam com cartazes. A previsão é que um carro de som chegue ao local durante a tarde para complementar a manfiestação.
Eles reivindicam a alteração do Projeto de Lei Orçamentária Anual, com o aumento do repasse da Receita Líquida de Impostos de 5% para 7%. “A gente teve uma redução orçamentária de R$ 12 milhões em 2014 e, agora, o governo apresentou para 2015 uma nova redução de R$ 7 milhões. A cota orçamentária chegou a 5% no projeto para 2015, mas esta é uma reivindicação de 2004 e que não comporta mais o tamanho das universidades”, afirma Elson Moura, diretor da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).
Além disto, a categoria protesta contra o sucateamento das instituições, a falta de vagas para professores e técnicos, com o consequente acúmulo de função, o atraso no pagamento das bolsas auxílio e de pesquisa e a falta de restaurantes universitários, creches, equipamentos em laboratórios e materiais de higiene pessoal.
“A gente costuma dizer que nosso discruso é repetitivo porque a ação do governo também é. A ideia é ocupar, fazer a denúncia e aguardar a resposta. Viemos preparados para dorimir aqui e a cada dia vamos avaliar a situação”, complementa Elson. Segundo ele, a depender do resultados desta greve de advertência, uma nova paralisação por tempo indeterminado pode ser realizada em breve.
Por conta do movimento, as universidades estaduais estão sem aulas.
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