Prêmio Abapa de Jornalismo 2023 – Começam as mobilizações nas universidades da Bahia
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No ano passado, foram R$81 mil em prêmios, destinados aos vencedores em todas as modalidades. Profissionais e jovens talentos precisam desenvolver matérias jornalísticas, para os diversos formatos e meios de comunicação.

Ascom Abapa

A Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) deu início às primeiras atividades de organização do Prêmio Abapa de Jornalismo 2023, com visitas às instituições de ensino superior em Jornalismo da capital baiana, entre os dias 27 e 30 de março. Universidade Salvador (Unifacs), Faculdade de Comunicação da UFBA (Facom), Centro Universitário Jorge Amado (Unijorge), União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime) e Rede UniFTC receberam a coordenação do evento, que explicou o como acontece, quando será e quem pode participar da premiação, na categoria Jovem Talento, voltada a alunos e professores nesta habilitação. O prêmio também reconhece e incentiva o trabalho de profissionais do jornalismo.

No ano passado, foram R$81 mil em prêmios, destinados aos vencedores em todas as modalidades. Profissionais e jovens talentos precisam desenvolver matérias jornalísticas, para os diversos formatos e meios de comunicação. Os estudantes, contudo, têm uma etapa adicional a cumprir, que são as visitas técnicas. Em 2022, cerca de 70 alunos viajaram até o Oeste da Bahia para conhecer in loco como é cultivado e beneficiado o algodão e assistiram a um ciclo de palestras.

De acordo com o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, esta vivência permite aos alunos uma referência prévia antes da elaboração do texto, à qual dificilmente teriam acesso. “Salvador está a quase mil quilômetros de municípios como Luiz Eduardo Magalhães e Barreiras, que são importantes produtores da fibra. Quando as pessoas visitam e têm a oportunidade de ver de perto o modelo tecnológico e sustentável de produção de algodão praticado aqui, reconhecido mundialmente, elas se encantam. A visita ajuda os estudantes a vislumbrar as muitas oportunidades que o agro tem e a conhecer quem são as pessoas que estão construindo esta história de sucesso”, afirma Bergamaschi.

Durante as reuniões com os representantes do departamento de Jornalismo das universidades, a coordenadora do prêmio, Cristiane Barilli, ressaltou a importância da parceria com as universidades e o engajamento dos estudantes. “Esse é o espírito do prêmio, colocar o pé na estrada e pôr em prática o que aprendem na sala de aula. Somos sempre muito bem recebidos pelos coordenadores de curso e alunos destas universidades e mal podemos esperar para recebê-los na região. É sempre gratificante para nós, na Abapa, e para os produtores e empresas que abrem as portas para os jovens, ávidos por conhecimento”, diz Barilli.

Na Unifacs, a equipe foi recebida pela coordenadora do curso de Comunicação Social, Camila Farias. “O jornalismo, assim como outras profissões da comunicação, está passando por mudanças. Os estudantes precisam ser incentivados a participar dessas premiações, para colocar a mão na massa. É sempre muito rico e importante que instituições públicas, privadas, fundações e atores sociais diversos se articulem em prol da educação”, disse Camila.

Na passagem pela Unijorge, a equipe conversou com a coordenadora do Curso de Comunicação Social com habilitações em Publicidade e Propaganda, Jornalismo e Produção Audiovisual da Unijorge, Patrícia Moraes. “Eu vejo o prêmio como uma iniciativa extremamente ousada da Abapa. Algo inédito para mim: levar um monte de meninos dentro de um ônibus e pegar quilômetros de estrada, para conhecer a cultura do algodão e explorar uma parte da Bahia que pouquíssimos de nós temos acesso. É uma iniciativa louvável que nós temos que abraçar. É extremamente relevante do ponto de vista da prática profissional”.

A coordenadora do curso de Jornalismo da Unime, Daniela Simões Menezes, destacou o prêmio como uma vivência rica, fora do espaço da universidade. “Os alunos aprendem algo diferente, que a faculdade não consegue oferecer em sua grade curricular. Eles estão ultrapassando barreiras, saindo das quatros paredes. Só tenho a agradecer, afirmou. Na visita à UniFTC, a equipe foi recebida pela coordenadora Júlia Maria Centurião. “Já participamos de três edições e a gente espera estar lá, mais uma vez. Esta iniciativa contribui muito para o aprendizado do aluno. É muito bom poder ver o quanto eles crescem com o Prêmio Abapa de Jornalismo”, concluiu.

Jornal Nova Fronteira