Por recomendação do Governo da Bahia e sem casos de coronavírus, comércio de Luís Eduardo Magalhães volta a funcionar
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Após seis dias fechado, o comércio da cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, voltou a funcionar nesta quarta-feira, 01. O município seguiu recomendação da Governo da Bahia, destinada para as cidades que não têm casos confirmados do coronavírus.

Fonte g1.com|BA – Foto reprodução TV Oeste

Após seis dias fechado, o comércio da cidade de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia, voltou a funcionar nesta quarta-feira, 01. O município seguiu recomendação da Governo da Bahia, destinada para as cidades que não têm casos confirmados do coronavírus.

Cerca de 10.500 pontos comerciais que reabriram as portas para os consumidores. Apesar do pedido para evitar aglomeração, as agências bancárias acumulam uma grande quantidade de pessoas.

“Precisou sair de casa, a mãe e o pai trabalha e a avó teve que trazer [a neta]. Nós ficamos preocupados, mas, com a ajuda de Deus, vamos vencer”, disse a aposentada Terezinha Gama.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial da cidade, Jother Arcanjo, explicou que algumas empresas podem falir caso o comércio permaneça fechado por mais de 18 dias.

“As pequenas e médias empresas sobrevivem por 18 dias sem faturamento. A partir disso, ela está fadada a falência. Essa é a nossa preocupação”, contou Jother.

A cidade é responsável pela maior produção de soja do estado. Cerca de 5 mil caminhoneiros trabalham no transporte do grãos, vindos de todos os cantos do país.

“Lavar as mãos bem lavadas com água e sabão, passar álcool em gel, trocar aquela roupa que você usou no dia a dia, o sapato, tudo a mesma coisa. Toda vez que for no mercado e comprar qualquer coisa, chegar e desinfetar para não prejudicar a família da gente e os próximos”, disse o caminhoneiro Francisco da Silva.

A prefeitura da cidade informou que tem colocado alguns servidores nas ruas para fazer o trabalho de conscientização com moradores. Além disso, o órgão municipal pediu que a Associação Comercial do município oriente para que as pessoas não se aglomerem dentro dos estabelecimentos.

Jornal Nova Fronteira