Mesmo imunizados, profissionais de saúde de Barreiras continuam contraindo o coronavírus
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Alguns profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao Covid-19 em Barreiras, mesmo após serem imunizados pelas vacinas CoronaVac e Oxford/Astrazeneca, continuam sendo vítimas do vírus.

Alguns profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao Covid-19 em Barreiras, mesmo após serem imunizados pelas vacinas CoronaVac e Oxford/Astrazeneca, continuam sendo vítimas do vírus.

No mês de abril, 19 profissionais de saúde acabaram afastados do trabalho em função da doença. Já nos primeiros cinco dias de maio, quatro deles também tiveram que ficar em isolamento domiciliar por terem contraído o Covid-19. Do total de 23 profissionais infectados, 20 são do sexo feminino e três do sexo masculino.

Nestes dois meses em que a pandemia colocou em colapso o sistema de saúde de Barreiras, muitos pacientes tiveram que aguardar uma vaga na lista de espera, tanto nos 50 leitos de UTI’s como nos 43 leitos clínicos, distribuídos entre o Hospital do Oeste, Hospital Central e o Pronto Atendimento Coronavírus do Hospital Municipal Eurico Dutra.

Esse fato serve de alerta para a população sobre o perigo da reinfecção, tanto os que contraíram o coronavírus e se curaram, bem como os dos grupos prioritários que já receberam as duas doses da vacina.

Como é comprovado pela ciência, o Instituto Butantan divulgou que a eficácia global da CoronaVac gira em torno de 50,38%, número que supera por pouco o limite de 50% estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aprovar as vacinas contra a covid-19. A eficácia da CoronaVac não é garantida se os pacientes adiarem a aplicação da segunda dose do imunizante.

Em relação a Vacina de Oxford/Astrazenca tem 76% de eficácia após 22 dias da primeira dose. Estudos também apontaram uma eficácia de 82,4% após três meses de aplicação da segunda dose.

Os cinco primeiros dias de maio, com 529 novos casos de Covid-19 registrados, representa um aumento de 400% em relação aos primeiros cinco dias de abril, que registrou 106 novos casos. Isso só vem corroborar que o distanciamento social, o uso de máscaras faciais, a higienização das mãos e o respeito pelos protocólos de saúde é fundamental para diminuir a onda de infecção e a pressão sobre o combalido sistema de saúde na região.

Jornal Nova Fronteira