Batizada de Afrezza®, é comercializada em pó, em cartuchos com três tipos de dosagem. A utilização será feita pelo paciente com diabetes por meio de um inalador – nele, é encaixado um cartucho para que o pó seja aspirado pela boca A substância é levada ao pulmão e absorvida pela corrente sanguínea, para reduzir os níveis de glicemia.

Drª Rebecca Padilha nos explica que ao longo dos anos, as formulações de insulina evoluíram, mas o método de administração permaneceu inalterado – o paciente, até este momento, administrava suas doses de forma injetável, via subcutânea, por meio de bombas ou agulhas, conforme indicação do médico. Porém, a insulina inalável é uma forma de tratamento com tecnologia avançada, que tem ação ultrarrápida, e seu efeito é o mais semelhante ao do pâncreas de um ser humano sem diabetes.

Há, porém, algumas contraindicações: pacientes com problemas pulmonares: pacientes com asma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e fibrose pulmonar, além de fumantes, não podem utilizar a insulina. O uso também não é recomendado a menores de 18 anos, já que o produto não foi estudado em pacientes desta faixa etária.
Esta insulina substitui as insulinas injetáveis de ação rápida (regular, asparte, lispro e glulisina) , mas não substitui as de acão lenta (NPH, Glargina, degludeca e detemir).

É um grande avanço na medicina, e uma excelente notícia para os diabéticos que utilizam-se de 2 tipos de insulinas, diminuindo de forma considerável as “picadinhas”.