Campanha de coleta de pilhas e baterias da Aiba e da Abapa chega a 45 pontos de entrega voluntária
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Na terceira semana de março a empresa Retec, especializada em tecnologia em resíduos, coletou mais de 50 quilos desse tipo de material, em dez dos 45 pontos que aderiram ao programa

Ascom Aiba

O programa de coleta de pilhas e baterias, promovido pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e a Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa), continua avançando nas áreas rurais e urbanas da região oeste. Na terceira semana de março a empresa Retec, especializada em tecnologia em resíduos, coletou mais de 50 quilos desse tipo de material, em dez dos 45 pontos que aderiram ao programa. A campanha começou em 2019, até o momento recolheu a soma de 170 quilos.

“Um dos objetivos dessa campanha é despertar a consciência de moradores do campo e das cidades sobre a nossa produção de resíduos perigosos. Diariamente esses resíduos, que liberam substâncias tóxicas como mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio, vão para o lixo comum, o que pode gerar a contaminação da água, do solo e, consequentemente, da população, com o aumento da ocorrência de câncer e problemas neurológicos”, afirmou a gestora ambiental Raquel Paiva, analista da Aiba. A profissional destacou que o público alvo da campanha é composto por escolas de ensino fundamental, médio, faculdades, entidades de classe e comércio em geral.

A ideia é trazer consciência de que não é só no campo que se produz resíduos perigosos, muito pelo contrário, a maioria das fazendas dispõe de coleta seletiva, destina corretamente os resíduos produzidos no processo produtivo e muitos desses resíduos contam com o apoio de programas de reciclagem, a exemplo das embalagens de agroquímicos vazias, que são destinadas para as centrais campo limpo, instaladas em seis regiões da região oeste. Já a população da cidade, além de produzir mais resíduos, não conta com programas de coleta seletiva e ainda descartam todos os dias lixo perigoso no lixo comum.

No Brasil são produzidas cerca de 800 milhões de pilhas comuns e 10 milhões de baterias de celular a cada ano. O uso cada vez mais amplo desse tipo de artefato ameaça o meio ambiente, uma vez que as empresas que os comercializam não fazem a logística reversa. A cidade de Barreiras concentra 35 pontos de entrega voluntária, sendo os demais, localizados em Luís Eduardo Magalhães, Correntina e Formosa do Rio Preto.

Confira a relação de Pontos de Entrega Voluntária (PEV):

Barreiras-BA
Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA)
Associação Baiana do Produtores de Algodão (ABAPA)
Agropastoril Antônio Balbino
Banco do Brasil
Câmara de Dirigentes e Logistas (CDL)
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (CREA-BA)
Centro Territorial De Educação Profissional Da Bacia Do Rio Grande (CETEP)
Colégio Octávio Mangabeira
Colégio Municipal São João Riachinho
Clínica São João
Embasa
Escritório da Fazenda Zuttion
Escritório do Condomínio Gatto
Centro Universitário São Francisco de Barreiras (UNIFASB)
Centro de Abastecimento de Barreiras (CAB)
Fermacon
Hospital Central de Barreiras
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)
Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA)
Grupo Mavel
Parque Vida Cerrado
Rádio AM790 e Transamérica
Rádio Vale
Receita Federal
Rotary Clube no Hotel Solar
TV Oeste
Secretaria da Fazenda (SEFAZ)
Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo (SEMATUR)
Sindicato dos Produtores Rurais de Barreiras (SPRB)
Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) Reitoria e Campus
Universidade do Estadual da Bahia, Campus IX (UNEB)
Parque Solar Sertão Barreiras
4º Batalhão de Engenharia de Construção (4º BEC);
10º Batalhão – Posto da Polícia Militar
1º Ofício de Notas de Barreiras-BA

Luís Eduardo Magalhães-BA
Associação Baiana do Produtores de Algodão (ABAPA)
Fundação Bahia
Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB)
Pivodrip
Pivot Lindsay

Correntina-BA
Secretária Municipal de Meio Ambiente

Formosa do Rio Preto-BA
Secretária Municipal de Meio Ambiente

Jornal Nova Fronteira