Banco do Nordeste prevê investir R$ 2,9 bilhões no Oeste Baiano em 2023
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A meta representa um aumento de 25,7% sobre as contratações do ano passado e foi divulgada pelo presidente da Instituição, Paulo Câmara, na segunda-feira, 26, em Fortaleza, durante encontro com empresários do Cerrado Baiano.

As empresas de agronegócio localizadas no Oeste da Bahia devem receber, este ano, mais de R$ 2,9 bilhões em crédito do Banco do Nordeste (BNB). A meta representa um aumento de 25,7% sobre as contratações do ano passado e foi divulgada pelo presidente da Instituição, Paulo Câmara, na segunda-feira, 26, em Fortaleza, durante encontro com empresários do Cerrado Baiano.

Além de apoiar a agricultura, principalmente as atividades de produção de soja, algodão e milho, o Banco pretende estimular projetos de sustentabilidade, conectividade no campo e aumento da capacidade de armazenamento. “São pontos importantes, pois a tecnologia ajuda a aumentar a produtividade e permite mais qualidade em toda a cadeia. E sem local adequado para estocar, o produtor fica pressionado a vender precipitadamente o que produz com eventual desvantagem. Atualmente, a estimativa é de que o armazenamento no Brasil é de apenas 50% da sua geração”, explica o presidente do Banco do Nordeste.

De acordo com Paulo Câmara, o BNB vem apoiando o crescimento dos negócios no Cerrado Baiano com mais oferta de crédito. Nos últimos cinco anos, as contratações na região subiram 172%. “O agronegócio no Cerrado Baiano é um dos que mais prosperam e geram impacto social e econômico no Brasil. Os recursos do Banco do Nordeste destinados ao agronegócio, no ano passado, ajudaram a gerar ou manter cerca de 90 mil empregos e aumentaram a massa salarial em R$ 370 milhões somente nessa região”, afirma.

O presidente do BNB cita dados do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), que analisa os efeitos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) na economia. De acordo com o levantamento, o Oeste da Bahia recebeu, ainda, um incremento de R$ 136,4 milhões em arrecadação tributária, R$ 2,8 bilhões no valor bruto da produção e R$ 1,8 bilhão no valor adicionado à economia.

“Estamos voltando muito felizes por tudo que vimos aqui. O agro no Cerrado Baiano é pujante, diferenciado e está em franco crescimento, mas ainda existe muita demanda. Nós precisamos de muita energia solar, irrigação e investimento em silo para guardar nossos produtos, e o BNB é o grande parceiro do agronegócio”, declarou o presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Odacir Ranzi.

Durante a reunião, o presidente Paulo Câmara foi convidado a participar do Dia do Algodão, que será realizado dia 15 de julho, em Correntina (BA). O evento de 2023 deve receber cerca de 1.200 participantes para conhecer novas experiências em sustentabilidade, biotecnologia, qualidade, fitossanidade e resultados de pesquisas. Ascom BNB

Jornal Nova Fronteira