Algodão no dia a dia: Núcleo das Mulheres do Agro leva inclusão e diversão para as escolas públicas com peça educativa
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Iniciativa é inédita e faz parte do projeto Algodão que Aquece, desenvolvido pela instituição

Iniciativa é inédita e faz parte do projeto Algodão que Aquece, desenvolvido pela instituição

Um momento de inclusão e de diversão para crianças, famílias e comunidades escolares. Isso é o que vem se tornando realidade através do Núcleo das Mulheres do Agro do Oeste da Bahia com o projeto Algodão que Aquece 2022. Como fase final do projeto educativo que acontece desde maio, a peça teatral “Nina e Cadu em A Fantástica Busca Pela Caliandra Perdida” está passando por algumas escolas públicas do Oeste baiano, levando informação sobre o universo da agricultura de forma lúdica e leve para crianças de todas as idades.

A peça, que conta com aporte financeiro do Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia (FUNDESIS), da Aiba, está sendo realizada desde o mês de outubro e já visitou algumas localidades do município de Angical e de Barreiras. Em novembro, a peça será apresentada nas comunidades rurais de Formosa do Rio Preto, a partir do dia 16. Outras cidades do Oeste baiano também estão sendo estudadas para receber o projeto, como o município de Luís Eduardo Magalhães.

“A peça nasceu do desejo de toda equipe de levar os personagens Cadu e Nina, já conhecidos por meio do Projeto Algodão que Aquece, até as crianças do Oeste da Bahia, apresentando a história dos dois amigos que moram no Oeste da Bahia. Nela, trazemos temas importantes como educação, valorização dos professores, conhecimento da agronomia e sustentabilidade e e muitos outros”, afirma Suzana Viccini, presidente do Núcleo das Mulheres do Agro.

Com todo o elenco composto por atores regionais, a peça exerce também uma importante função social, valorizando os artistas da terra e a nossa cultura. “Essas crianças nunca tiveram uma experiência como essa, de vivenciar uma peça, de ir ao teatro. Estamos muito agradecidos pois mais uma vez essa parceria com o Núcleo vem para trazer só benefícios para nossos estudantes”, elogia o prefeito de Angical, Emerson Mariani. A cidade recebeu o projeto nos dias 25 a 27 de outubro.

O Projeto

Desde 2018, o Algodão que Aquece já atendeu mais de 13 mil crianças nas principais cidades da região, como Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, Riachão das Neves, Santana e Mansidão, além das três cidades atendidas em 2022. Os professores das unidades escolares visitadas também recebem, além da camisa do projeto, uma valorização especial pela sua dedicação e compromisso com a educação.

O projeto inclui, além da entrega de agasalhos 100% algodão, uma ação lúdica educativa e muito acolhimento e inclusão, agregando, este ano, algumas novidades. “Através da intervenção na comunidade escolar e familiar, procuramos ampliar a visão de mundo dessas pessoas e impactar suas vidas positivamente”, conta Suzana Viccini, presidente do Núcleo.

Em 2022, a avaliação que o Núcleo faz do projeto é ainda mais positiva. “Conseguimos chegar a comunidades afastadas da zona urbana e com estrutura muitas vezes precária, com crianças que necessitam tanto do agasalho quanto do acolhimento e oportunidade que buscamos levar até eles. Este ano, foi muito gratificante participar de cada visita”, conta Suzana.

Apoio

O Algodão que Aquece 2022 conta com apoio do Fundesis – Fundo para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável da Bahia, Grupo Fertipar, ABAPA- Associação Baiana dos Produtores de Algodão, Fibermax/Basf, Sumitomo Chemical, FMC Agrícola, Instituto SLC Agrícola, Grupo NOSSA- Concessionária Fendt e Avanti Agro, Grupo Adir Parizzi, Cargill, Ciaseeds, DFibra Corretora de Algodão e Sementes Multiplicar.

Jornal Nova Fronteira