Alberto Mariani lançou novo livro durante a Flib
  • Compartilhe:

Por Romênia Beatriz

De Brasília, acompanhei tudo pela página da Academia Barreirense de Letras (ABL), durante a programação da Feira Literária Internacional de Barreiras. O momento foi marcado por emoções, boas lembranças e reconhecimento. Vivi cada instante.

Fiquei comovida com a bela homenagem prestada por minha irmã Barbara Mariani, que participou da mesa solene juntamente com a escritora Solange Cunha.

O escritor cotegipano Alberto Mariani agradeceu as manifestações de carinho e fez um apanhado do enredo de ‘O Corrupto Confesso’.

“O político que lê esse romance e pratica ilicitudes vai perguntar assim: quem é esse Alberto Mariani? Ele traduziu a minha história. Não escrevi uma biografia. Caso alguém se enredou numa carapuça, é provável que tenha culpa no cartório. O Corrupto Confesso é universal. Reflete a realidade de Cotegipe, do Brasil e do mundo.

Todas as palavras de afeto dirigidas ao meu pai me deram a certeza do quanto é importante não sufocarmos os sonhos, do quanto vale a pena lutarmos por tudo aquilo que nos preenche, provoca em nós entusiasmo.

O romance de painho com a literatura começou na infância, com as histórias das tias Toô, Neném e Lió.Quando ele tinha apenas 16 anos nasceu o primeiro fruto desse sentimento puro, verdadeiro e intenso. Veio ao mundo ‘A Cicatriz do Silêncio’.

A criança meiga e romântica foi batizada pelo Senado Federal. O Senador Nilo Coelho, presidente da Casa Alta na época, se encantou com a menina e fez ecoar sua voz. Hoje são quase 30 filhos. A maioria no anonimato, aguardando um mecenas.

Depois da primogênita, Alberto conseguiu dar fôlego ao ‘Tesouro de Lençóis’ e, agora, ‘O Corrupto Confesso’ está transitando por aí.

A literatura é a alma de Alberto Mariani. A literatura o alimenta, é o seu pão de cada dia. A literatura são seus olhos, suas pernas, seus braços, suas mãos, sua eterna musa.

A literatura é o seu ser por inteiro, seu equilíbrio. A literatura é o sangue que escorre em suas veias e faz o coração pulsar. Muito me agrada testemunhar esse amor profundo e bonito.

Jornal Nova Fronteira