A GUERRA PSICOLÓGICA REVOLUCIONÁRIA NO BRASIL DE HOJE
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Estamos vivenciando dias confusos, atormentados por diversas ameaças que pairam nos mais diferentes âmbitos da vida. Este conjunto de males poderia, a rigor, ser resumido nas palavras que formam o título deste artigo: guerra psicológica revolucionária.

Ronaldo Ausone Lupinacci*

Estamos vivenciando dias confusos, atormentados por diversas ameaças que pairam nos mais diferentes âmbitos da vida. Este conjunto de males poderia, a rigor, ser resumido nas palavras que formam o título deste artigo: guerra psicológica revolucionária.

Mas no que consiste a guerra psicológica? Um estudioso cujo nome não me recordo a definiu como guerra de almas e não guerra de armas. Outro autor a diferencia da guerra clássica entre forças militares.

Como se desenvolve a “guerra de almas”? A meu ver, se propaga pelo conflito de opiniões, ou, mais exatamente pelo conflito de convicções entre blocos de pessoas que se formam na sociedade com idéias antagônicas. Na sociedade contemporânea o antagonismo se manifesta de inúmeros modos. Assim, por exemplo, acerca da propriedade, ou da sexualidade. Existem, em síntese, duas correntes de pensamento contrapostas: os conservadores que se voltam para os valores do passado e os revolucionários querem edificar a anti-ordem .

No campo revolucionário sobressai o comunismo que contém em si todos os fermentos de desordem seja no âmbito da família, seja no âmbito da propriedade, seja no campo da liberdade. E, para alcançar seus objetivos o comunismo move guerra sem tréguas contra o conservadorismo por todos os meios de que dispõe, notadamente a propaganda mentirosa e a desinformação. Plínio Correa de Oliveira ensinou que a guerra psicológica movida pelo comunismo se baseia em dois fatores contraditórios: 1.º) o auge da influência do comunismo sobre todos os pontos-chave da sociedade ocidental , e: 2.º) o declínio de sua capacidade de liderança e persuasão[1]. A guerra psicológica atua no sentido de revitalizar a Revolução.

Consiste em guerra dificílima porque os instrumentos, as armas psicológicas, não são facilmente identificados pelo homem comum, atacado por algo aparentemente invisível, tal como a radioatividade. Só o exame muito atento e continuado da realidade permite discernir o fio condutor dos acontecimentos, e formular, por assim dizer um diagnóstico. Tudo é feito com inegável inteligência (diabólica…) com a finalidade de evitar que o público consiga formular juízo preciso sobre os fatos, apresentados em geral de modo a impedir a conexão entre eles.

É amplamente sabido que o comunismo consiste em seita imperialista que pretende se impor a todos os povos e nações, e, portanto também ao Brasil.

Ora o Brasil – como outros países – vem sendo palco de “maré” conservadora que tende a desmantelar os planos do comunismo. Todavia, o movimento comunista não tem seu motor no Brasil, mas alhures (onde?), operando mediante forças visíveis, algumas, e secretas outras, que constituem aquilo que alguém já designou por “governo dos governos”. Tais forças, evidentemente, estendem seu poder ao Brasil.

Em tal contexto se coloca o tema das próximas eleições. Mediante artifícios diversos o comunismo e suas forças auxiliares vêm conquistando países vizinhos tais como a Venezuela, o Chile, a Colômbia e a Argentina através de eleições farsescas, e, pretende fazer o mesmo com o Brasil. Por aí se explica, então, a ofensiva contra os conservadores, “bolsonaristas” ou não. Percorrendo o noticiário da chamada “grande mídia” – fantoche do comunismo – o leitor poderá ver confirmado o que afirmei. Mas, não só pelo noticiário, como pela conduta de pessoas localizadas em postos-chave da Nação, tais como magistrados – notadamente do Supremo Tribunal Federal – políticos, empresários, artistas, intelectuais (ou mais exatamente pseudo-intelectuais).

Assim a massificadora campanha em favor de Lula por aqueles diversos setores escancara os objetivos da guerra psicológica revolucionária porque não existe qualquer liderança da esquerda apta a rivalizar com Bolsonaro, em que pesem as deficiências e contradições do atual Presidente. É óbvio que se reeleito Bolsonaro as forças revolucionárias terão muito maior dificuldade em avançar, ao passo que eventual eleição de Lula lhes reabrirá grandes possibilidades de ação. E, não é por outra razão que as pesquisas tendenciosas apontem Lula como favorito, obviamente para permitir possível fraude eleitoral ou até um golpe de estado. Também não foi por outra razão que se armou farsa processual mediante sofismas para alcançar a libertação do ex-presidiário.

A guerra psicológica, em resumo, segue em frente para destruir o Brasil se não agirmos, e, não se restringe ao cenário político. Vai muito além pela promoção do homossexualismo, ideologia de gênero, aborto, ataque ao direito de propriedade (reforma agrária, tirania burocrática e tributação confiscatória) e tentativas de cerceamento das liberdades públicas como se vê com as investidas contra as redes sociais.

* O autor é advogado.

[1] https://www.pliniocorreadeoliveira.info/RCR_030203_guerra_psy_total.htm

Jornal Nova Fronteira