Secretário de Agricultura reivindica renovação do estado de emergência fitossanitária no Oeste da Bahia
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A praga Helicoverpa armígera, que surgiu no Oeste da Bahia no início de 2013, causando prejuízos superiores a R$ 2 bilhões aos produtores de algodão, milho e soja da região, continua presente nas lavouras brasileiras, gerando apreensão e novos prejuízos, conforme relata o secretário da Agricultura da Bahia, Paulo Câmera.

lagarta

Ascom Seagri

A praga Helicoverpa armígera, que surgiu no Oeste da Bahia no início de 2013, causando prejuízos superiores a R$ 2 bilhões aos produtores de algodão, milho e soja da região, continua presente nas lavouras brasileiras, gerando apreensão e novos prejuízos, conforme relata o secretário da Agricultura da Bahia, Paulo Câmera. Ele manifestou essa preocupação através de ofício à Ministra da Agricultura, Kátia Abreu, reivindicando a renovação do decreto de estado de Emergência Fitossanitária para a Bahia, que expira em outubro próximo. O secretário pede ainda celeridade nos processos de registro definitivo de produtos primordiais ao controle da Helicoverpa armígera, principalmente do Benzoato de Emamectina, o mais eficiente no combate a esta praga.

Paulo Câmera destaca a urgência em se tratar a questão, dentre outras razões, devido a agressividade da lagarta Helicoverpa armígera ser maior na região do Matopiba, porque o clima favorece seu desenvolvimento. O Matopiba é a nova fronteira agrícola do Brasil, e seu Plano de Desenvolvimento Agropecuário foi lançado no mês passado pela ministra da Agricultura. “Existem produtos químicos e biológicos que podem ser utilizados, porém apenas na condição de registro emergencial”, diz o secretário no ofício.

Durante a Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães, o diretor geral da Adab, Oziel Oliveira, que também assina o ofício encaminhado pela Seagri, conversou com a ministra sobre o assunto. A correspondência do secretário à ministra Kátia Abreu oficializa a preocupação do governo e dos produtores da região, bem como os argumentos pontuados pelo Grupo Operacional do Programa Fitossanitário da Bahia, formado pela Aiba. Abapa, Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab/Seagri), Fundação Bahia, Embrapa, Fundeagro, Aciagri, Mapa, Abacafé, Agrolem, Aprosem-Ba e Faeb.

Jornal Nova Fronteira