Professores das universidades estaduais iniciam paralisação
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Os professores das quatro universidades estaduais da Bahia - Uneb, Uesc, Uefs e Uesb - iniciaram nesta quarta-feira, 17, uma greve de advertência em todo o estado, que segue até sexta, 19.

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Fonte A Tarde On Line

Os professores das quatro universidades estaduais da Bahia – Uneb, Uesc, Uefs e Uesb – iniciaram nesta quarta-feira, 17, uma greve de advertência em todo o estado, que segue até sexta, 19.

Cerca de 120 representantes da categoria, da capital e do interior, chegaram ao Centro Administrativo da Bahia (CAB) por volta de 9h30 e permanecem em frente à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), onde montaram barracas e protestam com cartazes. A previsão é que um carro de som chegue ao local durante a tarde para complementar a manfiestação.

Eles reivindicam a alteração do Projeto de Lei Orçamentária Anual, com o aumento do repasse da Receita Líquida de Impostos de 5% para 7%. “A gente teve uma redução orçamentária de R$ 12 milhões em 2014 e, agora, o governo apresentou para 2015 uma nova redução de R$ 7 milhões. A cota orçamentária chegou a 5% no projeto para 2015, mas esta é uma reivindicação de 2004 e que não comporta mais o tamanho das universidades”, afirma Elson Moura, diretor da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs).

Além disto, a categoria protesta contra o sucateamento das instituições, a falta de vagas para professores e técnicos, com o consequente acúmulo de função, o atraso no pagamento das bolsas auxílio e de pesquisa e a falta de restaurantes universitários, creches, equipamentos em laboratórios e materiais de higiene pessoal.

“A gente costuma dizer que nosso discruso é repetitivo porque a ação do governo também é. A ideia é ocupar, fazer a denúncia e aguardar a resposta. Viemos preparados para dorimir aqui e a cada dia vamos avaliar a situação”, complementa Elson. Segundo ele, a depender do resultados desta greve de advertência, uma nova paralisação por tempo indeterminado pode ser realizada em breve.

Por conta do movimento, as universidades estaduais estão sem aulas.

Jornal Nova Fronteira