Caos na Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães: A culpa não é da chuva
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Após a forte chuva que atingiu Luís Eduardo Magalhães na tarde da última quinta-feira, 12, o "prédio" onde funciona a Prefeitura sofreu diversos prejuízos: equipamentos, documentos e mobiliário foram danificados, alguns sem possibilidade de recuperação.

Ascom PMLEM | Fotos Weleson Cotrim e JB/Destak Notícias

Após a forte chuva que atingiu Luís Eduardo Magalhães na tarde da última quinta-feira, 12, o “prédio” onde funciona a Prefeitura sofreu diversos prejuízos: equipamentos, documentos e mobiliário foram danificados, alguns sem possibilidade de recuperação.

Os sistemas de comunicação, bem como aqueles que garantem a funcionalidade de programas federais e estaduais, foram interrompidos. O que se viu foi o caos, a desordem, a balbúrdia: alagamentos, partes do forro cedendo – entre elas o da Secretaria de Cultura e Turismo, fiação sob a água ou recebendo seu escoamento, pondo em risco a segurança dos servidores e usuários que se encontravam no local. Como medida de prevenção à tragédia anunciada, o prédio foi evacuado e o expediente suspenso.

Contudo, há que se considerar que a chuva é uma benção! Especialmente para Luís Eduardo Magalhães, cidade que necessita das águas celestes para fomentar o agronegócio.

“Não podemos culpar os céus pelo pavor vivido pelos servidores e cidadãos comuns no momento da chuva de ontem. A estrutura dos galpões que abrigam os órgãos públicos mais parece um “improviso” que dura muito tempo. Há menos de uma semana convocamos a imprensa para uma visita técnica às instalações e mostramos in loco a situação em que recebemos esta sede. A tragédia foi anunciada. Culpa de um gestor irresponsável, que não considerava o bem comum e que junto ao seu pequeno e não menos corrupto séquito – se ocupava em elaborar inúmeras maneiras de dilapidar o patrimônio, os bens, o dinheiro público. Porém, ele e todos que contribuíram para a malversação da gestão anterior, hão de pagar por seus crimes. Estamos juntando todas as provas possíveis para representa-los. Ninguém ficará impune”, desabafou o prefeito Oziel Oliveira.

A palavra “prédio” segue aspeada em razão de o estabelecimento não possuir condições mínimas de infraestrutura para funcionamento da Administração Pública Municipal. Os mecanismos de ventilação e resfriamento são insuficientes, fiações elétricas estão expostas, cobertura e iluminação inadequadas, um ambiente laboral totalmente insalubre, que coloca em risco iminente e contínuo a saúde e proteção dos servidores.

O mais revoltante da história é que o famigerado “prédio”, onde funciona a prefeitura é na verdade a junção de 3 (três) galpões alugados, que custam aos cofres públicos a bagatela de R$ 75.511,14 (setenta e cinco mil, quinhentos e onze reais e quatorze centavos) por mês. Este número não inclui o valor de R$ 11.544,38 (Onze mil, quinhentos e quarenta e quatro reais e trinta e oito centavos), referente ao aluguel do terreno dos fundos da prefeitura, que era usado como “saída estratégica” pelo gestor anterior e já foi devolvido pelo prefeito Oziel ao proprietário, gerando uma economia considerável. Oziel converteu o que era pago de aluguel neste terreno na contratação de mais um médico para o município. Os demais contratos foram renovados pelo gestor anterior até dezembro deste ano. A equipe de governo estuda uma maneira de devolver os galpões aos seus proprietários e investir na construção da sede própria da prefeitura.

Apesar dos inúmeros problemas herdados, a nova gestão está trabalhando dia e noite, no intuito de resgatar o crescimento de Luís Eduardo, cuidar de seu povo, resgatar sua autoestima e construir uma nova história para a cidade.

Jornal Nova Fronteira