Bahia conclui o plantio da soja e reavalia previsões para a safra 2014/15
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De acordo com o Conselho Técnico, foi plantado 1,4 milhão de hectares de soja, o que representa um crescimento de área de 8,4% em relação à safra anterior. Deverão ser colhidas 4,8 milhões de toneladas do grão.

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Ascom Aiba

Com o plantio da soja encerrado, do milho e o algodão em fase de conclusão, o Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) se reuniu, no último dia 15, para avaliar a previsão feita antes do plantio. As expectativas se confirmaram com a soja ocupando 73% da área plantada do Oeste da Bahia em detrimento das outras duas culturas. O valor de mercado da commodity é o principal fator para esta ampliação.

De acordo com o Conselho Técnico, foi plantado 1,4 milhão de hectares de soja, o que representa um crescimento de área de 8,4% em relação à safra anterior. Deverão ser colhidas 4,8 milhões de toneladas do grão.

As perspectivas de baixos preços em razão do aumento da produção mundial e recuperação dos estoques afetou, seriamente, o milho, que teve 16,9% de sua área reduzida em relação à safra anterior. Valor muito maior do que o previsto pelo Conselho Técnico. Estão sendo semeados 222 mil hectares e estima-se que serão colhidas 2,2 milhões de toneladas do cereal na próxima safra.

Para o algodão, a região registra uma queda de 5,8% na área plantada, passando de 308 mil hectares para 290 mil hectares. Apesar do alto volume dos estoques mundiais e do baixo preço da pluma que levaram a esta redução, espera-se colher 1,2 milhões de toneladas mantendo, o Oeste da Bahia, ainda na posição de 2º maior produtor nacional de algodão.

O Conselho Técnico da Aiba é formado por representantes de associações de produtores, sindicatos, multinacionais, instituições financeiras e órgãos governamentais que se reúnem de acordo com os calendários de plantio e colheita das safras do Oeste da Bahia, ou em momentos estratégicos para deliberação de assuntos pertinentes ao setor produtivo. As previsões são feitas sempre considerando fatores como, perspectivas de mercado, nível tecnológico, condições climáticas e controle fitossanitário.

Jornal Nova Fronteira