Vivemos num mar de energia
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Vamos iniciar essa reflexão com uma analogia. Imagine que você é um peixe e está nadando livremente no mar. Será que você teria a consciência da existência da água que o rodeia?

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Por Renilson Freitas

Vamos iniciar essa reflexão com uma analogia. Imagine que você é um peixe e está nadando livremente no mar. Será que você teria a consciência da existência da água que o rodeia? Vamos imaginar que a maioria dos peixes não a enxergam e não a sentem, podem ter apenas uma pequena percepção de que algo está ao redor. Assim como esses peixes nós também vivemos rodeados por essa substância que, a priori, não vemos, mas ela está aí presente, compondo o ar que respiramos. Há milhares de anos os indianos chamaram essa substância de “Prana”, os chineses denominaram-na “Chi” ou “Ki”, podemos chamá-la também de energia vital.

Essa energia é a composição básica de tudo que existe. A depender de como ela se agrupa e da sua vibração vai assumir formas diferentes, materializando-se. O prana alimenta o nosso corpo e nossa alma, sem ele não vivemos. Podemos adquiri-lo de diversas formas: ao beber água, ao comer um alimento, na respiração, ao meditar, canalizando energia do cosmo, conectando-se às forças da natureza. Tudo é energia. Como tudo que existe, essa força não é estática e pode sofrer variações vibracionais, variando entre densa e sutil, quanto mais alta a vibração mais energia saudável movimentamos e o resultado disso é o equilíbrio. Ao metabolizá-la transformamos a energia vital em bioenergia (energia vital metabolizada pelo organismo).

Precisamos estar atentos ao tipo de energia que nos conectamos. A escolha dos alimentos que consumimos é uma das várias formas de aumentar a vibração do nosso corpo, pois a seleção adequada daquilo que consumimos melhora o funcionamento dos nossos órgãos e células evitando um gasto exacerbado de energia. No livro “O Segredo de Shambhala”, James Redfield explica como alguns tipos de alimentos desequilibram nosso sistema. “Quando comemos, o alimento é metabolizado e deixa resíduos ou cinzas em nosso corpo. Esses resíduos são de natureza ácida ou alcalina, dependendo da comida; se ela for alcalina, então pode ser rapidamente extraída de nosso corpo com pouca energia. No entanto, se esses produtos residuais são ácidos, fica muito difícil para o sangue e o sistema linfático os eliminarem, e eles são depositados em nossos órgãos e tecidos como sólidos, formas cristalinas de baixa vibração que criam bloqueios ou rupturas nos níveis vibratórios das nossas célula”, explica o autor.

A partir deste entendimento podemos compreender um dos fatores geradores da doença e visualizamos um caminho de reequilíbrio energético. Não precisamos fazer muito esforço mental para compreendermos a melhoria de vida e o aumento da expectativa de vida do ser humano. A melhoria do saneamento, da higiene, os avanços da medicina foram os pilares dessa evolução, hodiernamente vivemos uma nova fase evolutiva liderada pela reeducação alimentar e pela busca da vivência espiritual. A expansão desse novo nível de consciência fará com que nossas células retomem o mesmo potencial vibracional que lhe é inato. Já é do nosso conhecimento a existência de sociedades que vivem mais do que a média mundial devido ao estilo de vida que escolheram, podemos aprender mais com elas.

Vivemos um momento ímpar na caminhada evolutiva deste planeta. As informações estão ao alcance de todos, basta sintonizar as antenas e captar todo conhecimento e energia que o universo disponibiliza pra nós a todo momento. Tome um banho de rio, feche os olhos e sinta a energia chegar até você. Amor e luz!

Jornal Nova Fronteira