UEFA autoriza seleções a convocar 3 jogadores a mais para Euro 2020
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Medida serve para diminuir carga sobre jogadores em uma temporada marcada pelo excesso de jogos

Medida serve para diminuir carga sobre jogadores em uma temporada marcada pelo excesso de jogos

As mudanças no calendário esportivo causadas pela pandemia do novo coronavírus estão repercutindo nas competições que acontecem neste momento. Uma das mudanças mais significativas da Fifa, entidade máxima do futebol, foi o aumento no número de substituições, de 3 para 5.

Isso porque, com a pausa do calendário em 2020, muitos jogos foram adiados, assim como torneios importantes. Na lenta e gradual retomada das atividades, campeonatos nacionais e continentais correm para colocar tudo em ordem. Mas isso tem um custo físico para os atletas.

Para se ter uma ideia, a temporada Europeia não acabou, mas alguns jogadores já estão focados na disputa da Eurocopa e também da Copa América, ambas marcadas para o ano passado, mas que foram canceladas em decorrência da pandemia. Os torneios vão acontecer entre julho e agosto.

Para tentar diminuir o impacto do calendário quase desumano a que os jogadores estão expostos, a UEFA decidiu que as seleções poderão convocar 26 jogadores. A regra anterior previa 23 jogadores para a disputa da Eurocopa, a principal competição de seleções depois da Copa do Mundo.

O anúncio foi comemorado por treinadores, comissões técnicas e pelos jogadores. Ainda segundo o regimento da competição, os treinadores precisarão escolher apenas 23 atletas para cada jogo, respeitando as regras que impedem uma seleção de ter mais de 12 substitutos no banco de reservas. Em nota, a UEFA informou que as regras foram aprovadas “para garantir o bom andamento e a continuidade da competição em função da pandemia Covid-19”.

A Euro 2020 será iniciada no dia 11 de junho, com o duelo entre Itália e Turquia, no Estádio Olímpico de Roma. A competição será disputada em 11 sedes espalhadas por toda a Europa, em comemoração aos 60 anos do torneio: Amsterdã (Holanda), Baku (Azerbaijão), Bucareste (Romênia), Budapeste (Hungria), Copenhague (Dinamarca), Glasgow (Escócia), Londres (Inglaterra), Munique (Alemanha), Roma (Itália), São Petersburgo (Rússia) e Sevilha (Espanha).

Os grupos já estão definidos. A Euro terá como principal seleção a Itália. A tetracampeã do mundo, que tem acumulado participações ruins em campeonatos oficiais, deve se classificar para o mata-mata, mas não terá vida fácil em uma chave que ainda tem Suíça, País de Gales e Turquia.

Outro grupo complicado é o F, que tem Portugal, Alemanha, França e Hungria. Os portugueses venceram a última Euro, com show de Cristiano Ronaldo, que mesmo sem atuar em boa parte da final, foi decisivo ao longo do torneio. Aos 36 anos, o atacante da Juventus quer mostrar que ainda pode render acima da média, mesmo depois da campanha fracassa do time italiano na Champions League.

A França é a atual campeã do Mundo. O time comandado por Didier Deschamps tem jogadores decisivos, como Mbappe, Griezmann, Paul Pogba e Raphael Varane. Para completar, o atacante Karim Benzema, para muitos o melhor jogador do mundo na atualidade, voltou a ser chamado, após seis anos de ausência na seleção nacional.

Destaque também para o grupo D, com Inglaterra, Croácia, República Tcheca e Escócia. A briga pelas duas vagas deve ser boa, mas Inglaterra e Croácia devem levar vantagem. Vale lembrar que o English Team surpreendeu ao chegar à semifinal da última Copa, liderada por Harry Kane. Os croatas foram à decisão, no ano em que Modric foi escolhido como melhor jogador do mundo.

Jornal Nova Fronteira