Nasci nos anos quarenta. Nessa recuada época, os meninos da classe média iam para a escola a pé, não levavam dinheiro e brincavam com joguinhos que os próprios fabricavam e a imaginação fantasiava. As meninas entretinham-se às casinhas e tinham bonecas de trapos.
Esta contou-me amigo – conheci-o no local onde costumo merendar, – e ocorreu na empresa onde trabalhou, exercendo a profissão de continuo.
No final dos anos setenta, em época em que se vivia plena diarreia política, e sobrepunha-se o ódio, à razão, acompanhei meu pai à tipografia de pequeno periódico, cujo director era amigo de longa data.
A cidade que conservo na memória, não é a de hoje. A minha há muito morreu, mergulhada no passado. Perdida num tempo que já não é.
HUMBERTO PINHO DA SILVA – Porto, Portugal Acaba de falecer no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo – 8/03/2015 – a genial Inezita Barroso, a maior intérprete da música popular brasileira. A cantora, que tinha voz inconfundível, conheceu na juventude a genuína música caipira, que nasceu no Brasil rural, e foi, e ainda é, cantada pela […]
Há muitos e muitos anos, tantos que já se perdeu a conta, nas proximidades das margens do mar Egeu, havia rei orgulhoso, senhor de riquezas sem fim, resultante da venda de pepitas de oiro do Pactolo, afluente do Hermo, rio onde se banhava o infeliz Midas.
Andava a ver as montras na Rua de Santa Catarina, no Porto, quando senti bater-me levemente no ombro. Olhei, e vi meu amigo Zé Maria, que trazia seu diário, debaixo do braço.
Tenho o feio costume de escutar conversas, quando viajo ou bebo o cafezinho.
Com a iluminação natalícia e os sons festivos da quadra, chegam à minha memória, figuras e vozes familiares, com quem passei a santa noite de Natal.
No ano de 1872, Camilo Castelo Branco, foi agraciado pelo Imperador do Brasil, com a Ordem da Rosa.