Sempre ouvira dizer que foi Alexander Graham Bell o inventor do telefone. Assim me ensinaram, assim diziam e assim repetia consciente do meu saber…
Perguntava-me amigo: – Para que serve a liberdade de expressão, se vivemos numa sociedade em que a maioria apenas repete – sem pensar, – o que escuta e vê?
Nos anos sessenta havia na empresa onde trabalhei quase quarenta anos, colega evangélico, que aproveitava todos as oportunidades para testemunhar a sua fé.
Se pai de família, por necessidade ou para ocupar o filho, coloca-o na loja a trabalhar, é considerado explorador de menores. Mas se anda com ele de terra em terra, pelas feiras e romarias, a cantar ou a fazer habilidades circenses, é louvado e aplaudido pelos mesmos que censuraram o comerciante.
Havia nos anos setenta, sindicalista que se tornou gerente da área comercial de importante empresa.
Havia em Vila Flor – a flor das Vilas, como dizia Raul de Sá Correia, – amigo de meu pai, que temia os bancos (não os de madeira, mas os que guardam o nosso dinheiro,) porque seu pai perdera tudo, quando, o banco falira.
Após ter deambulado, pelas velhas ruas da cidade do Porto, esperei na Trindade, o “metro”, com destino a Santo Ovídio.
A história que vou contar, ocorreu nos anos cinquenta, sendo Presidente de Conselho o Prof. Doutor Oliveira Salazar.
Merendava numa confeitaria, nas proximidades do Jardim de S. Lazaro, no Porto, quando o empregado, confidenciou-me, que tudo fora liquidado por senhora, que se encontrava no fundo do salão.
Recentemente a imprensa noticiou que se jogava, no Algarve, loto a bolachas.