Humberto Pinho da Silva – Porto/Portugal Havia na casa de meu pai, velho álbum de fotografias, coberto a madrepérola, de folhas grossas, de cartão amarelecido, como amarelecidas eram as fotos. Deliciava-me, em menino, a folhear esse velho álbum. Algumas vezes, meu pai – que o manuseava com extremoso cuidado, pois fora de sua mãe, – […]
Diz Lucas, no seu Evangelho, que no tempo de Quirino, governador da Síria, José e Maria, para cumprirem o decreto de César Augusto, deslocaram-se a Belém, para se recensearem.
Conheci, em São Paulo, um imperador. Não descendente de D. Pedro II, e muito menos possuidor do carácter e bondade da Princesa Isabel. Era “imperador”, porque impunha sua vontade: pais, avós, faxineiras e diaristas, tinham que fazer o que ele queria.
A descristianização do mundo Ocidental, realizado por políticos, que mais parecem mandatários do maligno, do que representante do povo, mas que este, adormecido pela mass-media, elege na boa-fé, tem tornado a vida das nossas cidades, num inferno.
HUMBERTO PINHO DA SILVA – Porto, Portugal No domingo passado, ao subir a calçada dos Clérigos, deparei com o Silvério, velho amigo de meu pai. Vinha cambaleante, pensativo, taciturno, amparando-se na esguia bengala de castão de bronze, adquirida nos anos sessenta, numa das raras viagens que fizera a Lisboa. Estreitou-me ao peito, batendo rijamente com […]
No tempo da minha meninice havia na Igreja de Santo Ildefonso, no Porto, abade conhecido pelos ditos e atitudes.
Conta, o grande jornalista abrantino, Fernando Martins Velez, em “Poeiras do Passado”, que frequentemente escutava, entre risadas, a saudação: “Deus salve Vossa Majestade! “Andava o jornalista intrigado, porque não compreendia a razão das risadinhas brincalhonas, e a intenção de quem a proferia, a cada passo.
Circula, pela Internet, oportuno abaixo-assinado, com origem no Brasil, que aborda o uso excessivo de estrangeirismos e neologismos, na nossa língua.
Numa deslocação, que o popular Imperador do Brasil realizou pela Bahia, foi parar, certo dia, à cidade de Feira de Santana.
Ao correr a vista pelas prateleiras, das estantes, da minha pequenina biblioteca, deparei com livrinho de capa acastanhada, encardida pelo tempo e pelo uso, de lombada de percalina vermelha, que pertencera a minha bisavó Júlia.