Técnica do ‘ofurô’ inova banho dos bebês no Hospital do Oeste
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Votar à comodidade e à segurança do útero materno. Essa é a sensação que vem experimentando os bebês da unidade semi-intensiva do Hospital do Oeste (HO), desde que foi implantada em 2014, a técnica conhecida como banho de “ofurô”.

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Por Thianne Lira

Votar à comodidade e à segurança do útero materno. Essa é a sensação que vem experimentando os bebês da unidade semi-intensiva do Hospital do Oeste (HO), desde que foi implantada em 2014, a técnica conhecida como banho de “ofurô”.

O método, implantado pela enfermeira Alessandra Querino e a fisioterapeuta  Tássia Reis, consiste em um banho em um balde com água morna, onde o bebê é colocado cuidadosamente e de forma apropriada, permitindo assim, uma sensação maior de tranquilidade e conforto. “Eles se sentem muito à vontade. Além de acalmá-los, essa técnica alivia cólicas, melhora o sistema respiratório, proporciona o ganho de peso e um sono mais tranquilo”, explica Alessandra.

O método já é sucesso de público e crítica no Hospital, unidade administrada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) e localizada no município baiano de Barreiras. Uma prova disso é a bebê Eva Ferreira, que com três meses de vida nem se assustava mais ao ser colocada na água, chegando a dormir durante as sessões. “Achei esse banho muito positivo. Ela fica calma e até se alimenta melhor”, comentou Ilda Ferreira, mãe de Eva.

Antes do banho, para que o bebê fique ainda mais tranquilo, a fisioterapeuta Tássia aplica a técnica da Shantala: É uma massagem que também ajuda no processo de descontração, melhorando ainda mais o resultado final”, esclarece. “A sensação de retorno ao útero materno produz um relaxamento intenso. O efeito é imediato”, completa Alessandra.

De acordo com Tássia, a técnica obedece a uma série de cuidados, como a quantidade de água utilizada. “É colocado ¼ de água no balde, pois quando o bebê senta, o líquido sobe e é preciso ficar atento para que não ultrapasse a altura do peito do bebê. O balde também deve ter bordas arredondadas e não deve ser utilizado para outros fins. Além disso, a mãe deve acompanhar todo o processo, segurando a cabecinha dele enquanto dá o banho”.

Jornal Nova Fronteira