#ajudevivi: Garota de 2 anos com leucemia precisa de transplante de medula
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A pequena Vivian Cunha Iliopoulos, 2 anos, é sorridente e conversadeira. Para continuar se desenvolvendo feliz e saudável, porém ela precisa de um transplante de medula óssea. Como as chances de encontrar um doador compatível são pequenas — de um em cada 100 mil —, parentes e amigos da família deram início a uma campanha para salvar a vida da bebê.

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Da redação JornalNF, com informações do correiobraziliense.com.br

A pequena Vivian Cunha Iliopoulos, 2 anos, é sorridente e conversadeira. Para continuar se desenvolvendo feliz e saudável, porém ela precisa de um transplante de medula óssea. Como as chances de encontrar um doador compatível são pequenas — um em cada 100 mil —, parentes e amigos da família deram início a uma campanha para salvar a vida da bebê.

Vivi, como era chamada carinhosamente por todos no Hospital da Criança de Brasília José de Alencar, onde esteve internada, encontra forças para brincar, fazer amigos e até teimar com a mãe vez ou outra. Ela já tinha passado por uma sessão de quimioterapia, mas sofreu uma recaída há alguns dias e precisou viajar até o Canadá onde fará sessões de novo tipo de quimioterapia e também se prepatar para um possível transplante, caso encontre um doador compatível.

Viviam é filha de pai canadense e mãe brasileira e seus avós maternos são naturais de Riachão das Neves, Oeste da Bahia. Segundo Fabiana Lima Cunha, mãe de Viviam, o primeiro dia no Canadá foi exaustivo. “Saímos direto do aeroporto para hospital onde ela realizou vários exames. Vívian está bem e como sempre alegre e encantadora. Todos se apaixonaram por ela que fala com os médicos e enfermeiros canadenses em português e não está nem aí, mas já está como papagaio repetindo algumas palavras em inglês”, disse a mãe.

A leucemia transformou a vida da família de Vivian. Eles moravam no Canadá e estavam de férias no Brasil quando os médicos diagnosticaram a doença. Ela começou o tratamento aqui e os pais decidiram ficar no Distrito Federal, onde vive a família de Fabiana Lima Cunha. Era outubro de 2013. Na época, Vivi estava pálida, febril, com a barriga inchada, tinha dificuldade para comer e diarreia. “Ela passou um ano e meio em tratamento. Manteve-se feliz na maioria dos dias. As poucas vezes em que ficou abatida, não sofreu com enjoos. Sempre se manteve forte”, conta Fabiana. A família chegou, inclusive, a achar que a criança estava curada, mas há três dias soube que a doença tinha voltado.

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Esperança
O número de voluntários para doação de medula óssea no DF está abaixo do recomendado pelo Ministério da Saúde. A média de inscritos no ano passado foi de 3,9 mil — 5,1 mil a menos que os 9 mil recomendados pela pasta.

Segundo orientações do Inca, qualquer pessoa entre 18 e 55 anos está apta para ser doadora, desde que esteja saudável (não ter doença contagiosa ou incapacitante). Os interessados devem procurar o Hemocentro para doar. Em Barreiras, isso pode ser feito no Hemoba do Hospital do Oeste. Voluntários preenchem um cadastro e têm o sangue coletado para determinar características genéticas que sejam compatíveis com as do receptor. Esses dados são armazenados em um sistema informatizado que cruza os dados de voluntários e pacientes.

Jornal Nova Fronteira