Abapa e Aiba solicitam renovação do Proalba
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O Proalba tem sido um dos principais fatores para o aumento da competitividade do algodão da Bahia, promovendo considerável desenvolvimento econômico e social do estado
Júlio Cézar Busato, Jairo Carneiro e Isabel da Cunha

Júlio Cézar Busato, Jairo Carneiro e Isabel da Cunha

Ascom Abapa

A presidente da Abapa, Isabel da Cunha e o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, estiveram com o secretário de Agricultura do Estado da Bahia, Jairo Alfredo Oliveira Carneiro, na manhã da última sexta-feira, 12, para requerer a prorrogação do Programa de Incentivo à Cultura do Algodão na Bahia (Proalba), solicitado pela Abapa, Aiba e Fundação Bahia. “O Proalba tem sido um dos principais fatores para o aumento da competitividade do algodão da Bahia, promovendo considerável desenvolvimento econômico e social do estado. Reforçamos a importância da renovação do Programa, como sugerido pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, na abertura da Bahia Farm Show, pelo prazo mínimo de quatro anos”, disse Isabel da Cunha.

Os projetos desenvolvidos com recursos do Proalba têm trazido melhorias em diversas áreas do agronegócio, dentre elas, a promoção do algodão nos mercados nacional e internacional, ações de marketing, qualificação de mão de obra, logística, sustentabilidade e responsabilidade social. Para o presidente da Aiba, Júlio Cézar Busato, o programa de incentivo a cultura do algodão foi e continua sendo de extrema importância para a região oeste. “Ele permitiu que a Bahia ocupasse, hoje, o segundo lugar em produção de algodão no Brasil. Produzimos aqui uma das fibras de melhor qualidade do mundo, temos um potencial enorme de crescimento em função desta qualidade e produtividade, gerando cada vez mais emprego e renda para a região, já que a cultura do algodão é, dentre as commodities, a que mais gera empregos”, disse Busato.

Instituído em 2001, o Proalba concede incentivo de 50% do ICMS devido sobre a comercialização do algodão no mercado interno, desde que o produtor obedeça a critérios de manejo da lavoura e qualidade da produção, pré-estabelecidos. Deste incentivo, 10% são destinados ao Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro), que promove a realização de pesquisas e difusão tecnológicas, ações de defesa fitossanitária, qualidade e ações de marketing para a fibra baiana.

Emergência Fitossanitária – Os representantes das entidades, também solicitaram a renovação do Estado de Emergência Fitossanitária. Em 2013, por conta dos enormes prejuízos causados pelo ataque da Helicoverpa no Estado da Bahia, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) decretou estado de emergência fitossanitária, com prazo de validade de um ano, que venceu em novembro de 2013. Considerando que a safra começa a ser plantada e o produtor precisa ter ferramentas para executar o Manejo Integrado de Pragas (MIP), recomendado pela Embrapa, para combater com segurança e garantir que a Bahia reduza a incidência da praga, as entidades formalizaram a solicitação que foi entregue ao secretário de agricultura.

Participaram da reunião, a presidente da Abapa, Isabel da Cunha, o presidente da Aiba, Júlio César Busato, o secretário de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia, Jairo Alfredo Oliveira Carneiro, o diretor da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Paulo Emílio Landulfo e o diretor de Defesa Sanitária Vegetal da Adab Armando Sá Nascimento.

Jornal Nova Fronteira