Suicídio
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Suicídio: pode ser definido como um ato deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja a morte, de forma consciente, intencional, mesmo que ambivalente, usando um meio que ele acredite ser letal.

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Por Francisco Honorato Leite | Clínica Honorato

Suicídio: pode ser definido como um ato deliberado executado pelo próprio indivíduo, cuja intenção seja a morte, de forma consciente, intencional, mesmo que ambivalente, usando um meio que ele acredite ser letal.

Comportamento suicida: pensamentos suicidas, planos de suicídio e a tentativa de suicídio, sendo que apenas uma pequena proporção do comportamento suicida chega ao conhecimento dos profissionais de saúde mental.

Suicídio no mundo:
A cada 40 segundos uma pessoa comete suicídio;

A cada 3 segundos uma pessoa tenta suicídio;

Cada suicídio tem um impacto em pelo menos outras 10 pessoas próximas, podendo até ser maior;

Em 2020 a previsão é de que tenha um aumento de 1,5 milhões de morte por ano, sendo que é uma causa que pode ser prevenida;

50% das mortes violentas são por suicídio;

O suicídio é responsável por aproximadamente 10 a 15 mortes a cada 100.000 pessoas; Para cada suicídio completado existem 20- 40 tentativas;

Nos últimos 45 anos o suicídio aumentou 60% no mundo;

Na idade de 15 a 34 anos está entre as três maiores causas de morte;

56 % de todos os suicídios de mulheres no mundo ocorrem na China;

As principais doenças psiquiátricas relacionadas ao suicídio são: transtorno de humor (depressão), transtornos relacionados ao alcoolismo e uso de substâncias ilícitas, transtornos de personalidades e esquizofrenia;

Métodos comuns de suicídio: intoxicação exógena (medicamentos e pesticidas), queimaduras, arma de fogo, arma branca e traumas em acidentes automobilísticos, jogar-se de locais elevados ou em trilhos (transito/metros);

Os homens cometem 3 a 4 vezes mais suicídios do que as mulheres;

As mulheres tentam 3 a 4 vezes mais suicídio do que os homens;

A própria casa foi o lugar predominante do suicídio seguido pelo hospital;

56 % das pessoas que tentam suicídio morrem na 1ª tentativa de suicídio;

40 % dos que tentaram suicídio repete ao longo da vida, 20 a 25 % nos 12 primeiros meses;

1 a cada 4 dos que tentaram suicídio faz nova tentativa no ano seguinte;

12 % das pessoas que tentaram suicídio acabam se suicidando em 10 anos (38 x população geral);

8,9 % dos que tentaram morrem por suicídio após cinco anos;

75 % das pessoas que tentaram suicídio procuraram um serviço de cuidados primários;

Em média 45 % dos suicidas haviam procurado atendimento médico um mês antes do ato;

Mais de 1/3 das pessoas que tem ideação suicida, mantém por 10 anos.

Observando estes dados epidemiológicos concluímos que o suicídio é uma epidemia silenciosa e um problema de saúde pública totalmente negligenciado por todos nós e pelo poder público, seja municipal, estadual e federal, além de ser uma causa de morte que pode ser prevenida, ou seja, esta realidade pode ser mudada já que os estudos mostram que quase 100% das pessoas que cometem suicídio tem uma doença psiquiátrica.

Então fica claro que o estigma e o preconceito relacionado às doenças psiquiátricas e ao uso dos psicofarmacos estão contribuindo diretamente nas mortes destas pessoas.

Por isso não deixa que o preconceito e o estigma continuem levando pessoas próximas a tirar a própria vida, procure ajuda e estimule pessoas próximas que estão com sinais e sintomas de doenças psiquiátricas a procurarem ajuda de um profissional de saúde mental, seja psiquiatra ou psicóloga e não espere acontecer com você.

Setembro é o mês de prevenção ao suicídio e o amarelo simboliza a prevenção, sendo que o dia 10 de setembro é o dia mundial de prevenção ao suicídio, então não vamos ficar calado e divulguem estes conhecimentos para seus amigos, pais, irmãos e para todas as pessoas próximas de você, pois com isso uma vida pode estar sendo salva.

Campanha de prevenção ao suicídio com a equipe da Clínica Honorato, Dr Francisco Honorato Leite médico psiquiatra, Drª kelle Nunes Pereira psicóloga e Drª Daniele Celino Arpini psicóloga setembro e outubro.

Jornal Nova Fronteira