Resultado da 2ª Etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa 2016 foi o melhor dos últimos quatro anos
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A segunda etapa 2016 da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa alcançou o índice de 95,83%, quando foram vacinados bovinos e bubalinos com idade até 24 meses. O resultado oficial da campanha foi fechado no dia 05 de janeiro, pela Secretaria da Agricultura (Seagri), através da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Os destaques desta etapa foram as coordenadorias regionais de Irecê (99,55%), Itapetinga (99,31) e Itaberaba (98,24). O impacto negativo de uma doença como a febre aftosa em um país como o Brasil é em torno de US$ 7 bilhões ao ano

Ascom Adab

A segunda etapa 2016 da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa alcançou o índice de 95,83%, quando foram vacinados bovinos e bubalinos com idade até 24 meses. O resultado oficial da campanha foi fechado no dia 05 de janeiro, pela Secretaria da Agricultura (Seagri), através da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab). Os destaques desta etapa foram as coordenadorias regionais de Irecê (99,55%), Itapetinga (99,31) e Itaberaba (98,24). O impacto negativo de uma doença como a febre aftosa em um país como o Brasil é em torno de US$ 7 bilhões ao ano.

O secretário da Agricultura, Vitor Bonfim, comemorou o índice alcançado, e ponderou que “em 2016, apesar da crise econômica nacional instalada e a longa estiagem que afeta o Nordeste, o setor do agronegócio baiano vem se projetando positivamente, graças ao empreendedorismo do setor produtivo e as ações do governo do Estado. O bom resultado também é reflexo das ações da Adab, na promoção de medidas de conscientização dos produtores, capacitação de servidores e atividade de vigilância à saúde dos animais, bem como as atividades de educação sanitária realizadas no Estado”.

A Bahia possui rebanho bovino e bubalino de 10.472.655 cabeças, ocupando 8° lugar no ranking nacional e 1º do nordeste, e deste total, cerca de 3.110.396 milhões, com até 24 meses, dos existentes no Estado, foram vacinados contra a febre aftosa. Detentor do segundo maior rebanho comercial bovino do mundo, com cerca de 200 milhões de cabeças, o Brasil assumiu desde 2004 a liderança nas exportações, com um quinto da carne comercializada internacionalmente e vendas em mais de 180 países. De grande importância econômica e social, a bovinocultura é um dos principais destaques do agronegócio, proporcionando o desenvolvimento das cadeias produtivas de leite e carne, sendo que o valor bruto da produção de ambos os segmentos está estimado em R$ 67 bilhões.

Para o diretor-geral da Adab, Marco Vargas, “os resultados alcançados só foram possíveis devido ao apoio de instituições parceiras, que compartilharam ações e incentivam o aprimoramento das atividades de defesa, além do esforço conjunto de criadores, sindicatos, associações, Fundo de Apoio a Pecuária do Estado (Fundap), governo Estadual e Federação da Agricultura do Estado da Bahia (FAEB), Superintendência Federal da Agricultura na Bahia/MAPA e prefeituras municipais. Esse apoio foi imprescindível para o alcance de índices expressivos de vacinação dos animais em todo território baiano”.

Desde o reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal – OIE, em 2001, o Estado registra oficialmente índices vacinais acima de 90%, fato que aponta o alto nível de adesão dos produtores ao Programa Nacional de Controle e Erradicação da Febre Aftosa por parte do setor pecuário. “As atividades, para garantir a sanidade do rebanho baiano, vêm sendo consolidadas a cada ano pelo governo e pelos criadores que compreendem a defesa agropecuária como uma questão de política pública. Diante disso, as nossas ações, aliadas ao processo de modernização da pecuária, estão sempre dando resultados positivos e superando cada vez mais os desafios deste setor”, disse o diretor de Defesa Sanitária Animal da Adab, Rui Leal.

Histórico
O último foco de febre aftosa na Bahia aconteceu em 1997 no município de Jussarí. Desde então as ações de defesa sanitária foram fortalecidas para impedir a reintrodução do vírus no território baiano. A Bahia obteve o reconhecimento internacional em 2001, em 2005, houve a suspensão deste status devido ao foco do Mato Grosso do Sul, sendo restituído internacionalmente em 2008.

 

 

 

 

Jornal Nova Fronteira