Professores de Brejolândia boicotam Jornada Pedagógica do município
  • Compartilhe:

Os professores da rede municipal de ensino de Brejolândia, cidade localizado no Oeste da Bahia, protestaram e iniciaram um boicote contra a Jornada Pedagógica do Município em função do prefeito Gilmar Ribeiro da Silva (Mazim) não cumprir com o acordo realizado no último dia 09 de novembro de 2017, entre o executivo, através da Secretaria Municipal de Educação e o Núcleo Sindical da APLB/Brejolândia.

 

Da redação JornalNF | Fotos divulgação

Os professores da rede municipal de ensino de Brejolândia, cidade localizada no Oeste da Bahia, protestaram e iniciaram um boicote contra a Jornada Pedagógica do Município em função do prefeito Gilmar Ribeiro da Silva (Mazim) não cumprir com o acordo realizado no último dia 09 de novembro de 2017, entre o executivo, através da Secretaria Municipal de Educação e o Núcleo Sindical da APLB/Brejolândia. Na época ficou definido que o gestor encaminharia para a Câmara de Vereadores, dentro de um prazo de 90 dias, uma minuta do novo Plano de Carreira, o que não ocorreu até a presente data.

Outros pontos que necessitam de esclarecimento estão a definição de como vai ser trabalhado 1/3 da jornada em atividades extra classe, o não pagamento pela Prefeitura de 12 aulas extras dadas em novembro pelos professores do Ensino Fundamental II, a não concordância com os 13 sábados letivos no calendário escolar criados pela Secretaria Municipal de Educação e o não pagamento aos professores dos recursos provenientes dos Precatório do Fundef (atual Fundeb). Os professores alegam que o juiz de direito da Comarca de Serra Dourada bloqueou os recursos dos Precatório do Fundef dos anos de 1998 a 2016 para que só sejam liberados para utilização exclusiva com a educação. Os professores afirmam que o prefeito Mazim, mesmo tendo como repassar parte desse recurso para os docentes, vem se negando a realizá-lo.

Os manifestantes reclamam ainda quanto ao reajuste de 32% feito para os diretores escolares, sendo que os professores tiveram zero de reajuste.

Em função da mobilização, os professores se recusaram a entrar nos toldos montados para a Jornada Pedagógica. “Não entramos, não aceitamos o lanche, o almoço e muito menos os kits disponibilizados durante a Jornada Pedagógica, e isso vai se repetir durante os três dias do evento”, disse uma dos grevistas, enfatizando que irão parar dia 22, sem data prevista para retorno se não forem atendidas as reivindicações.

Com uma população estimada pelo Senso de 2010 em 11.127 habitantes, a cidade conta com aproximadamente 143 profissionais da educação em atividade e 1.400 alunos já podem enfrentar um 2018 sem data definida para o início dos estudos.

Jornal Nova Fronteira