Produtores se reúnem para debater questões fitossanitárias da cultura do algodão
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Com temas voltados para refúgio, manejos de resistência de pragas, manejos de plantas resistentes, manejos e controle de destruição de soqueiras e tigueras de algodão, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) realizou uma série de palestras, nos dias 16 e 23 de setembro, em Luís Eduardo Magalhães, que contou com a presença de produtores, engenheiros agrônomos, gerentes de fazendas, técnicos, consultores, pesquisadores, representantes de multinacionais, universidades, instituições da área rural e a equipe do Programa Fitossanitário da Abapa.

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Ascom Abapa

Com temas voltados para refúgio, manejos de resistência de pragas, manejos de plantas resistentes,  manejos e  controle de destruição de soqueiras e tigueras de algodão, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) realizou uma série de palestras, nos dias 16 e 23 de setembro, em Luís Eduardo Magalhães, que contou com a presença de produtores, engenheiros agrônomos, gerentes de fazendas, técnicos, consultores, pesquisadores, representantes de multinacionais, universidades, instituições da área rural e a equipe do Programa Fitossanitário da Abapa.

“Nesses dias, podemos ouvir os grandes nomes do Brasil, nas áreas debatidas. Cada a cada um de nós multiplicar o conhecimento, que não pode ficar guardado, precisa ser colocado em prática”, disse o coordenador do Programa Fitossanitário, Celito Breda. Na programação do dia 16, as palestras aconteceram na Fundação Bahia e contou com a presença de cerca de 150 participantes, trazendo palestras com seguintes temas: Resiliência X Resistência de Pragas e Inseticida e Cultivo Bt, ministrada pelo Dr. Celso Omoto –  USP/Esalq, Refúgio para cultura Bt e seu manejo, ministrada pelo Dr. Fábio Luís dos Santos, do Comitê de Ação à Resistência a Inseticidas (Irac). Na oportunidade, o pesquisador da Fundação Bahia, Dr. Murilo Pedrosa, fez apresentação do projeto Novas Cultivares de Algodão para o Oeste da Bahia.

Já no dia 23, cerca de 80 participaram das palestras, que aconteceram no Auditório do Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães, com palestras dos temas: Manejo de Plantas Resistentes, ministrada pelo Dr. Robison Osipe, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP/PR) e Destruição dos restos culturais do algodoeiro transgênico resistente ao glifosato, ministrada pelo pesquisador, Dr. Júlio César Bogiani, da Embrapa/Fundação Bahia e Estratégias e Planejamento Bianual para Manejo Ideal no controle de Soqueira e Tiguera do Algodão com o consultor, Ezelino de Carvalho, da Equipe Consultoria.

Segundo o produtor Paulo Schmidt, essas palestras foram uma demanda dos próprios produtores diante da necessidade do setor. “Muitos desses temas, como refúgio, destruição de tigueras e soqueira, nós produtores, não tem a opção de não fazer, uma vez que são essenciais para a continuidade da cultura na região. Que tenhamos cada vez mais consciência, principalmente sobre refúgio. Temos perdido gradativamente algumas proteínas bt. Acredito que a gente só consegue proteger isso se toda a cadeira tiver consciência. A inviabilidade da cultura do algodão seria uma perca muito grande para a agricultura na Bahia, uma vez que não perderíamos apenas a cultura do algodão, mas, perderíamos conhecimento técnico, pesquisa e projetos importantes que o algodão traz”, disse o produtor.

Após as apresentações, os palestrantes participaram de uma mesa redonda, para troca de informação. A iniciativa faz parte das ações do Programa Fitossanitário da Abapa e conta com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e Fundeagro.

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Jornal Nova Fronteira