Perito que matou a mulher na BA usou a arma dele e a da vítima, que era bombeira
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O perito do Departamento de Polícia Técnica (DPT) que matou a mulher e depois se suicidou, na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, usou duas armas, a dele e a da vítima, que era bombeira militar, para cometer o crime. A informação foi divulgada ao G1, nesta terça-feira, 26, pelo delegado Rivaldo Almeida Luz, coordenador regional da Polícia Civil no município.

 

Fonte G1.com/BA | Fotos reprodução TV Oeste

O perito do Departamento de Polícia Técnica (DPT) que matou a mulher e depois se suicidou, na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, usou duas armas, a dele e a da vítima, que era bombeira militar, para cometer o crime. A informação foi divulgada ao G1, nesta terça-feira, 26, pelo delegado Rivaldo Almeida Luz, coordenador regional da Polícia Civil no município.

A situação ocorreu no dia 23 de dezembro, dentro da casa do casal, no bairro Bandeirantes. Os dois estavam em processo de separação, mas ainda moravam juntos. Conforme o delegado Rivaldo Luz, além da mulher, Dirce Ladeia, de 35 anos, o perito, identificado como Orlando Ladeia, de 41 anos, também matou os dois cachorros da família a tiros.

“Ele [o perito] matou os cachorros antes. Um homem que estava fazendo um serviço na casa ao lado viu quando ele atirou nos animais. Quando ele percebeu, ele apontou a arma para o cara, mas não atirou. O cara fugiu. Em seguida, a mulher chegou em casa, depois do trabalho, e ele a matou”, contou o delegado.

De acordo com o delegado Rivaldo Luz, as armas usadas na ação – uma pistola ponto 40 e uma pistola 380 – foram apreendidas no local do crime e encaminhadas para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Barreiras, onde serão periciadas. Ainda de acordo com o delegado Rivaldo Luz, o perito fazia acompanhamento psiquiátrico. O delegado não detalhou os motivos do tratamento.

 

Mensagem no Whatsapp
Conforme a polícia, antes de cometer o crime, o perito enviou uma mensagem de áudio para um grupo de policiais no WhatsApp. Na mensagem, segundo a polícia, Orlando Ladeia deu o endereço de onde morava com a mulher, pediu para que a polícia fosse lá e explicou onde ficava a chave e o controle do portão do imóvel. Quando a polícia chegou ao local, Orlando Ladeia e a mulher já estavam mortos.

Jornal Nova Fronteira