O medo é a presença mais diabólica
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O medo está presente no coração e na mente de muitas pessoas. Alguns são atingidos de tal forma por ele que ficam paralisados. Sua vida fica travada e não flui. Um pensador chamado Napoleon Hill, já nos anos de 1930, dizia que um dos instrumentos mais poderosos de controlar a mente humana é o medo. Seis medos, segundo ele, são mais comuns: medo da pobreza, da crítica, da perda da saúde, da perda do amor, da velhice e da morte.

 

Pe. Ezequiel Dal Pozzo
contato@padreezequiel.com.br

O medo está presente no coração e na mente de muitas pessoas. Alguns são atingidos de tal forma por ele que ficam paralisados. Sua vida fica travada e não flui. Um pensador chamado Napoleon Hill, já nos anos de 1930, dizia que um dos instrumentos mais poderosos de controlar a mente humana é o medo. Seis medos, segundo ele, são mais comuns: medo da pobreza, da crítica, da perda da saúde, da perda do amor, da velhice e da morte.

O medo vai ocupando espaço em nossa mente e impedindo a liberdade do pensamento. E o pensamento livre é o que mais da força e vigor ao ser humano. Somente pessoas de pensamento livre conseguem servir as pessoas e a humanidade. Assim conseguem ser luz para os outros. Se você permitir que sua mente seja ocupada com pensamentos negativos, eles vão controlar sua vida.

As forças positivas que destroem os pensamentos negativos e o medo são o amor, a fé, a esperança e o otimismo. Elas dão harmonia a tudo e sustentam a vida. Essas forças possibilitam o pensamento livre, por isso são de Deus. As forças negativas com pensamentos perturbadores e de medo, são diabólicas. E é exatamente isso o sentido da palavra diabo, isto é, aquele que divide, perturba, desfaz a harmonia. Não sei se aquela ideia do diabo feio, com chifres e forca é a mais correta. Porém, perceber que as forças negativas e demoníacas agem em nosso pensamento, isso é muito importante.

Em nossos dias muitos medos atingem as pessoas. Como disse Napoleon Hill, por exemplo, se tivermos medo da crítica teremos dificuldade de tomar decisões, muito embora sabemos que podemos errar. A possibilidade do erro não deve travar as nossas decisões, bem como, o fato de pensar que estamos sempre sendo avaliados pelos outros. Não devemos aceitar essa ideia de que os outros nos determinam. Ainda, muitos hoje temem perder a saúde. Nisso até deixam de viver porque qualquer alimento mais saboroso, que a pessoa gostaria de comer, é avaliado pela ideia da saúde. A saúde está acima de tudo e isso faz com que a vida não flua. Ainda, perder o amor é um medo que perturba a mente. Todos nós temos carências, por isso tememos perder as pessoas que amamos e essa pode ser uma ideia muito perturbadora. Junto a isso entra o medo da morte de quem se ama. Embora saibamos que todos precisamos passar por ela, até em pessoas mais jovens o medo da morte, por vezes, tira o sono. Isso sem falar dos medos atuais da violência, de que os filhos se envolvam com as drogas, de perder o emprego, da solidão, o medo do futuro, etc.

Sugiro que você avalie a si mesmo e perceba os pensamentos que estão na sua mente. São negativos e de medo? Ou são de amor e de fé, que impulsionam o serviço à humanidade? Nós somos os primeiros detectores daquilo que se passa conosco. Desejo que você faça essa experiência de eliminar as negatividades e o medo e construir um pensando livre e amoroso com tudo.

Jornal Nova Fronteira