Movimento ‘Respeite os profissionais de educação de Brejolândia’ volta pras ruas da cidade
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Numa demonstração de apoio popular, o movimento grevista denominado ‘Respeite os profissionais de educação de Brejolândia’ voltou às ruas da cidade ontem, 09, e desta vez contando com a participação da sociedade civil, que engrossou as fileiras da paralisação dos professores que cobram do executivo posicionamento em relação às reivindicações da categoria.

 

Da redação JornalNF | Fotos divulgação APLB

Numa demonstração de apoio popular, o movimento grevista denominado ‘Respeite os profissionais de educação de Brejolândia’ voltou às ruas da cidade ontem, 09, e desta vez contando com a participação da sociedade civil, que engrossou as fileiras da paralisação dos professores que cobram do executivo posicionamento em relação às reivindicações da categoria.

 

Às 14h a Comissão dos grevistas foi recebida em audiência na Secretaria Municipal de Educação para debaterem as pautas do movimento. Além da Secretária de Educação Talita Morgana Araújo Jorge, estiveram na reunião o advogado da Prefeitura, o procurador do município, o secretário de finanças e o chefe de gabinete.

Ficou acordado em Ata quanto a reivindicação do pagamento do Auxílio Educação no valor de R$ 250,00, retirado desde de agosto de 2017, que o município encaminhará para o Núcleo Sindical da APLB/Brejolândia, no prazo de 10 dias, a resposta se atenderá a ordem judicial que obriga o município a fazer o pagamento do Piso Salarial proporcional dos professores. Quanto a carga horária, ficou ratificado no encontro que o município autoriza a ministração de 1/3 das aulas em regime extra classe, devendo os funcionários da educação traçarem um plano para execução destas atividades.

Em relação a cobrança dos grevistas relativo ao desconto duplicado por falta injustificada ficou convencionado que, a partir deste mês de novembro, serão feitos de forma simples (sem perda de DSR), bem como respeitado o art 138, inciso II, do Estatuto do Servidor, com relação as faltas fracionadas, entendendo-se estas como atrasos ou saídas injustificadas.

Sobre o Plano de Carreira do Magistério, ficou definido entre as partes que o Executivo Municipal irá encaminhar ao Legislativo, no prazo de 90 dias, minuta do Projeto de Lei o que será acompanhado por membros da APLB.

Outro ponto divergente é o não recebimento por parte dos professores, do pagamento do precatório relativo ao Fundef (Fundeb) de 1998/2006, no percentual de 60% para os profissionais do magistério e 40% entre os outros servidores da educação. Os grevistas ameaçam não iniciar as aulas em 2018 se a Prefeitura não pagar os precários até o início do ano letivo.

 

Com uma população estimada pelo Senso de 2010 em 11.127 habitantes, a cidade conta com aproximadamente 143 profissionais da educação em atividade. Com a paralisação, 1.400 alunos ficaram sem aulas.

Jornal Nova Fronteira