Morre no Rio de Janeiro Paulo Roberto Lavrille de Carvalho
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Morreu no Rio de Janeiro, no último dia 20, Paulo Roberto Lavrille de Carvalho. Nascido Rio de Janeiro no dia 22 de maio, na década de 40, após uma gestação acompanhada com grande expectativa por seus tios avós, o engenheiro civil baiano da cidade de Barra, Geraldo Rocha e da francesae Jeanne Lavrille. Filho de Orlando Rocha de Carvalho com a francesa Georgette "Zezete" Lavrille de Carvalho

Da redação JornalNF

Morreu no Rio de Janeiro, no último dia 20, Paulo Roberto Lavrille de Carvalho. Nascido Rio de Janeiro no dia 22 de maio, na década de 40, após uma gestação acompanhada com grande expectativa por seus tios avós, o engenheiro civil baiano da cidade de Barra, Geraldo Rocha e da francesae Jeanne Lavrille. Filho de Orlando Rocha de Carvalho com a francesa Georgette “Zezete” Lavrille de Carvalho, Paulo Roberto viveu sua infância e adolescência no Rio de Janeiro, no Palacete de seus tios avós, local em que era tratado como filho adotivo. Durante a estadia no Rio de Janeiro, Paulo Roberto acompanhou os tios avós Geraldo Rocha e madame Jeanne em viagens à Europa e Argentina e presenciou no palacete de Geraldo Rocha, várias reuniões entre o anfitrião e presidentes da república e ministros de governos.

Após a morte de Geraldo Rocha, Paulo Roberto seguiu rumos diferentes ao idealizado por Geraldo Rocha, que tinha em mente o gerenciamento da Empresa Agropatorial Sertaneja, grande latifundiária no Oeste da Bahia. Mas os caminhos adotados por Paulo Roberto o tornaram diretor geral do escritório carioca da Salles Inter-Americana.

Foi presidente da ABP (1977/1979), participando do III Congresso Brasileiro de Propaganda como membro de sua comissão executiva.

Em 1977, propõe que o nome “ABP” seja adotado por todas as entidades publicitárias regionais. Assim, a APP-Associação Paulista de Propaganda se tornaria ABP-SP.

Mais tarde, durante o III Congresso de Propaganda, Lavrille abriu mão da “nacionalidade” da ABP em favor da criação da AP’s Brasil, uma entidade que reuniria os presidentes de todas as associações regionais, ficando a ABP como representante do Rio de Janeiro. O primeiro presidente da nova entidade, que acabou não vingando, foi Luis Celso de Piratininga Figueiredo, da APP-Associação Paulista de Propaganda.

Em 1987 foi escolhido o Publicitário do Ano do Prêmio Destaques Profissionais da ABP.

Após deixar a Salles e a propaganda carioca, retornou a Barreiras, onde foi sócio da Rádio Barreiras Ltda, período em que manteve um plantel elite de gado Guzerá na fazenda Araci, propriedade que fazia parte da Empresa Agropastoril Sertaneja e que foi doada a ele por seu tio avô Geraldo Rocha.

Paulo Roberto estava internado em decorrência de um câncer agudo no intestino. Ele deixa Teresa Cristina Brito Meireles e a filha, Catherine Elizabeth Meireles Lavrille de Carvalho.

Jornal Nova Fronteira