Luís Eduardo Magalhães vive estado de alerta após 200 suspeitas de dengue
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Os moradores de Luís Eduardo Magalhães, no oeste do estado, estão preocupados com o alto número de casos de dengue. São 217 suspeitas e 12 situações confirmadas de janeiro até maio deste ano, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.

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Fonte G1.com/BA

Os moradores de Luís Eduardo Magalhães, no oeste do estado, estão preocupados com o alto número de casos de dengue. São 217 suspeitas e 12 situações confirmadas de janeiro até maio deste ano, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. O índice de infestação do mosquito Aedes Aegypti é de 3,8%, acima do aceitável pelo Ministério da Saúde, o que já é considerado estado de alerta.

Os dois filhos da dona de casa Kelly Cristina da Silva ficaram doentes, e o caso mais grave foi o de Pablo, de apenas 4 anos. Ele ficou internado por três dias no Hospital do Oeste, que fica na cidade vizinha de Barreiras, com dengue hemorrágica, segundo a mãe. “Ele começou com muita febre. A barriga começou a inchar, vomitou sangue. Não estava comendo nada. Eu levei no hospital, ele fez o primeiro exame e não deu nada. Tornei a levar ele no médico, aí fez outro exame e deu dengue”, contou. A dona de casa acredita que o mosquito transmissor se espalhou pelo bairro a partir de um ferro-velho.

No ferro-velho, existem vários materiais que acumulam água. A visita dos agentes de endemias é constante, mas o problema continua. Em uma delas, a equipe encontrou diversas larvas do mosquito. “Mesmo com os cuidados que a gente tem, a gente faz tudo para colaborar com os agentes, até mesmo com a vizinhança em geral, mas acumula água mesmo. Sem dúvidas. Se eu falar que não acumula, estou mentindo”, afirmou o comerciante João do Carmo.

Por conta do tempo chuvoso, a chance de mais focos aumenta. Por isso, os agentes também fazem o controle químico nas casas dos moradores. “É um trabalho preventivo, com o intuito de eliminar mosquitos na área onde está o paciente. Tem que ser também o trabalho da população, não deixando a água parada para a formação de focos”, relatou o agente Florisval Telles. “A dengue é uma doença que precisa ser combatida em comunidade. Quando a comunidade está em harmonia para combater a dengue, é muito mais fácil. Não deixe de receber o agente de saúde na sua casa”, afirmou o secretário de Saúde da cidade, Wheter Brandão.

Jornal Nova Fronteira