Fonte portal aloalosalomao.com.br
A investigação sobre a morte do estudante da Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), Carlson Calmon Correia Pereira, 22 anos, se transformou a partir do interrogatório de Adriano Silva Barbosa, 19 anos, colega de escola, com quem a vítima dividia sua república e de um vizinho de nome Michel de Souza Amorim, 22 anos, os quais declaram que o amigo foi atingido por um tiro acidental.
No início da apuração os dois tentaram sustentar a versão de crime de latrocínio (roubo seguido de morte), mas apresentaram informações conflitantes durante interrogatório presidido pelo delegado titular da 1ª DP, Joaquim Rodrigues, que conseguiu suscitar neles, a confissão da verdade.
Esclarece que a arma pertencia a Michel, porém estava sendo manuseada por Adriano, quando aconteceu o trágico disparo. Havia duas garotas no local, uma delas usou seu veículo para socorrer Calmon até o Hospital do Oeste. “Elas também serão ouvidas, porém já conseguimos esclarecer o que houve naquela madrugada”, revelou Rodrigues.
O delegado contou ainda que, todos os envolvidos na história tinham participado da festa de São João no parque de Exposições Engenheiro Geraldo Rocha, mas seguiram juntos para a república onde aconteceu o homicídio e Michel diz que tinha acabado de pegar a arma em sua casa e entregou nas mãos do colega, que sem querer, apertou o gatilho. “A situação é de homicídio culposo, porque entendo que não houve sua intenção de matar o colega”, concluiu.
O acadêmico foi atingido com um tiro, perto da axila, lado esquerdo, durante a madrugada de sábado, 25. O caso só foi registrado na delegacia as 09h22, depois que o corpo da vítima foi transferido do Hospital do Oeste para o Instituto Médico Legal do complexo policial do bairro Aratu.
