Hospital do Oeste abraça campanha de combate a leucemia
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No mês de combate à leucemia, o Hospital do Oeste (HO), em parceria com a unidade de coleta transfusional (UCT) do Hemoba, vem promovendo uma campanha para conscientizar a população sobre a importância do cadastramento junto ao banco de doação de medula óssea, contribuindo assim para uma das principais formas de tratamento da doença.

Por Thianne Lira

No mês de combate à leucemia, o Hospital do Oeste (HO), em parceria com a unidade de coleta transfusional (UCT) do Hemoba, vem promovendo uma campanha para conscientizar a população sobre a importância do cadastramento junto ao banco de doação de medula óssea, contribuindo assim para uma das principais formas de tratamento da doença. Conhecida como Fevereiro Laranja, a campanha conta com ações como distribuição de panfletos e divulgação nos veículos de comunicação

A leucemia é uma doença maligna originada na medula óssea, local onde as células do sangue são produzidas. Os glóbulos brancos (leucócitos) são as células acometidas e se reproduzem de forma descontrolada, gerando os sinais e sintomas da doença. De acordo com informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a leucemia está entre os dez tipos de câncer mais frequentes, com quase 11 mil novos casos previstos para 2018 somente no Brasil.

Em Barreiras, onde está localizado o HO, desde que o cadastro começou a ser feito, em 2012, cerca de 4 mil voluntários se inscreveram para a doação, volume considerado baixo. “Esse número poderia ser maior. Contudo, a falta de informação faz com que muitas pessoas não nos procurem. Esse é mais um motivo para intensificarmos essa campanha”, ressalta a coordenadora do Hemoba no Hospital do Oeste, Katrina Porto. O alerta da campanha ganha ainda mais força em função da própria dificuldade de se encontrar doadores compatíveis. Enquanto entre irmãos a probabilidade de serem responsivos é de 25%, entre pessoas sem parentesco a chance é de uma em 100 mil.

A realização do cadastro é simples. Basta que o voluntário esteja em bom estado de saúde e tenha entre 18 e 55 anos. Durante a coleta são retirados apenas 5 ml de sangue de cada possível doador. Após a conclusão do cadastramento, os dados do voluntário são enviados para o Cadastro Nacional de Doadores de Medula Óssea, onde um programa automaticamente armazena os dados genéticos e sinaliza quando a compatibilidade for confirmada. No HO, a unidade de coleta funciona de segunda a sexta das 08h às 17h.

Jornal Nova Fronteira