Exemplo de superação em seminário no IFBA
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Por Miriam Hermes O segundo Seminário do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba) Campus Barreiras,  reuniu ontem no auditório da instituição, professores, estudantes e convidados para debater o assunto. Um dos destaques foi a presença do atleta amador e palestrante, o […]

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Por Miriam Hermes

O segundo Seminário do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba) Campus Barreiras,  reuniu ontem no auditório da instituição, professores, estudantes e convidados para debater o assunto.

Um dos destaques foi a presença do atleta amador e palestrante, o barreirense Samuel Bortolin, 29 anos. Ele deu seu testemunho de todo o esforço enfrentado, inicialmente pelos pais, para que hoje seja um homem graduado em Direito e Educação Física, que vive com autonomia e tem prazer em dividir esta história com as demais pessoas.

Em um parto complicado de gêmeos, aos seis meses de gestação, ele ficou com sequelas como paralisia cerebral e o irmão não resistiu. Sete médicos prognosticaram que Samuel jamais andaria, entretanto “um disse que eu poderia, e eu acreditei nele e em mim”, revelou.

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Otimista, ele é um exemplo pela rotina diária de exercícios físicos que fizeram dele um atleta corredor, que se prepara para encarar um triatlon (modalidade que reúne corrida, natação e ciclismo).
Ao invés de focar sua fala na palavra superação, ele que chegou a ter uma fase de rebeldia na adolescência, prefere falar sobre “novas perspectivas de vida. Formas de ver as coisas de maneira diferente. Porque, mesmo que você acredite o contrário, a vida sempre vai dizer sim.”

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Durante o evento, que foi aberto também para que o público fizesse perguntas e testemunhasse suas próprias histórias de superação, a mestre em educação Sandra Samara Farias e a pedagoga Carla Cassiana Ribeiro, fizeram parte da mesa de debates.

Ambas falaram sobre a importância da família acreditar na recuperação de pessoas especiais e estimular seu desenvolvimento. Também sobre a necessidade da sociedade civil cobrar dos governantes condições de acessibilidade, tanto no aspecto físico, quanto na preparação dos profissionais que trabalham com este público.

Jornal Nova Fronteira