Educação de Jovens e Adultos é debatida em seminário
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Escrever seu nome, ler uma bula de remédio e saber qual a linha de um ônibus. Atividades simples do dia a dia que ainda estão distantes para muitos baianos.

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Ascom Ufob

Escrever seu nome, ler uma bula de remédio e saber qual a linha de um ônibus. Atividades simples do dia a dia que ainda estão distantes para muitos baianos. Segundo dados do IBGE de 2013, divulgados no boletim da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), 14,3% da população do Estado é analfabeta. Destes, 26,3% têm mais de 40 anos e 28,3% residem na zona rural. Uma realidade difícil que só pode ser enfrentada e vencida com educação.

Essa situação justifica a relevância da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que se caracteriza como educação pública voltada para pessoas que não deram continuidade aos estudos. Nesta modalidade de aprendizado, jovens e adultos que não cursaram o ensino fundamental e/ou Médio na idade apropriada conseguem ter a sua formação assegurada.

Nessa segunda-feira, 14, representantes de instituições de ensino superior, coordenadores pedagógicos, professores e estudantes do Oeste da Bahia se reuniram, no Auditório do IFBA, para discutir as especificidades desta modalidade de ensino. Segundo a professora Anatália Oliveira, pró-reitora de Graduação e Ações Afirmativa da Ufob, o evento é o primeiro passo para a criação de um fórum regional permanente formado pelos municípios do Território da Bacia do Rio Grande.

Em parceria com a Uneb, o IFBA, escolas da rede pública estadual e municipal e a Secretaria de Educação de Barreiras, a Ufob participou do seminário para mobilizar os atores envolvidos e estruturar ações que promovam a EJA na região.

Jornal Nova Fronteira