É tempo de AMAR!
  • Compartilhe:

Nesta semana tivemos acesso a duas mensagens enviadas por amigos das redes sociais que tinham a mesma temática: TEMPO. Com argumentos diferentes, os artigos alertavam para a relação do ser humano com a “falta de tempo”. São tantas distrações e tantas novas necessidades que estamos o tempo todo correndo para dar conta de tudo, mas no fim do dia a sensação é de que pouca coisa foi feita.

renilson

Por Renilson Freitas

Nesta semana tivemos acesso a duas mensagens enviadas por amigos das redes sociais que tinham a mesma temática: TEMPO. Com argumentos diferentes, os artigos alertavam para a relação do ser humano com a “falta de tempo”. São tantas distrações e tantas novas necessidades que estamos o tempo todo correndo para dar conta de tudo, mas no fim do dia a sensação é de que pouca coisa foi feita.

Por que será que a cada ano a sensação é de que o tempo passa cada vez mais rápido? Mal inicia o ano, chega o Carnaval, quando menos esperamos estamos no São João e logo se inicia a corrida para os presentes do Papai Noel. A questão é que as distrações aumentam a cada dia. Trabalho dobrado, mais desejos a serem realizados, festas, whatsapp, facebook, televisão, estamos tão ocupados que deixamos de perceber o caminhar do tempo e, junto com ele, a sutileza da vida.

Uma outra face deste mesmo problema é, em muitos casos, no meio dessa correria, não termos tempo para os filhos, o companheiro(a), os animais de estimação, falta tempo para cuidar do corpo, da mente, do espírito. São tantas atividades, e a urgência tanta, que encontramos dificuldade até para estabelecer prioridades, deixando a mente ainda mais confusa.

Nesse estágio perde-se a percepção de si mesmo. Nos intervalos das ações de fuga orquestradas pelo ego surgem os questionamentos: O que está me deixando triste? Que raiva é essa? Qual o motivo dessa angústia? As respostas surgirão no silenciar da mente. Ao retornar para dentro de si mesmo o “Ser” percebe que todas as respostas estavam lá o tempo todo. O tempo passa a ser vivenciado e a amorosidade assume o lugar da ansiedade.

É preciso diminuir o ritmo. Acorde mais cedo e veja o sol irradiando luz e prana intensamente, pare alguns segundos para ver um beija-flor questionar a gravidade ao acariciar a flor, perca alguns segundos para ouvir uma frase sem sentido do seu filho(a) (e ache engraçado), vá alguns minutos mais cedo para a cama, deite, feche os olhos e sinta a sua respiração, olhe para a vida. Ações simples aumentam nossa percepção pois estaremos mais conectados com nós mesmos.

Acreditamos que, de alguma forma, o universo está emitindo a mensagem: -Vamos! Não há mais tempo! Chegou a hora! Mas não é para correr pro externo, como muitos acabam fazendo, mas correr para dentro. Assumir o nosso espaço dentro de nós mesmos. Chega de fugir! Não há para onde fugir! Caminhe pelo desconhecido, pela escuridão do inconsciente, percebendo, conhecendo, modificando, aceitando. Assim, quando a estrada despontar nos primeiros raios de luz a paz já se fará presente e o tempo não terá mais importância.

Amor e luz!

Jornal Nova Fronteira