Conselho Técnico da Aiba confirma queda na produção de grãos no Oeste da Bahia
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A estiagem que atingiu o oeste baiano durante o fim de dezembro e início de janeiro, foi a principal causa da queda de produtividade para a lavoura de soja, e redução da produção do milho. O cenário, entretanto, não é o mesmo para outras culturas. O algodão, por exemplo, deve surpreender e registrar uma produtividade maior que a da safra 2015/16.

Ascom Aiba

A estiagem que atingiu o oeste baiano durante o fim de dezembro e início de janeiro, foi a principal causa da queda de produtividade para a lavoura de soja, e redução da produção do milho. O cenário, entretanto, não é o mesmo para outras culturas. O algodão, por exemplo, deve surpreender e registrar uma produtividade maior que a da safra 2015/16.

De acordo com o 3º levantamento para a safra 2016/17, realizado na última segunda-feira, 08, pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com 100% da soja colhida, a produção da região alcançou uma média de 54 sacas da oleaginosa por hectare plantado (sc/ha), em uma área total de 1,580 milhão de hectares. O número representa uma pequena queda, sobretudo nas variedades precoces, que foram mais castigadas pela estiagem, contrariando a expectativa informada no levantamento anterior de 56 sc/ha.

Já a cultura do milho, cuja área plantada no oeste da Bahia é de 180 mil ha, a projeção de produtividade média decaiu de 163 sacas para 130 sc/ha, ou seja, uma diminuição de aproximadamente 20% na produção do grão.

A lavoura de algodão, até então, é a que terá melhores resultados. A previsão ainda é de superar a marca atualmente projetada de 270 arrobas por hectare. A área cultivada da fibra permanece com 190 mil hectares no oeste e 12 mil hectares no sudoeste do Estado.

Os números finais para o milho e o algodão devem ser apresentados em setembro, quando o conselho deve se reunir novamente e as colheitas já estarão finalizadas.

Ainda nesta reunião, foi definido o nome do novo presidente do Conselho Técnico da Aiba, o consultor e engenheiro agrônomo Landino José Dutkievicz. O Conselho Técnico é formado por representantes de associações de produtores, sindicatos, multinacionais, instituições financeiras e órgãos governamentais. As previsões são feitas sempre considerando fatores como perspectivas de mercado, nível tecnológico, condições climáticas e controle fitossanitário.

Jornal Nova Fronteira