Centro de Controle de Zoonoses intensifica ações preventivas contra Leishmaniose em Barreiras
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Desde o início do mês de março, as equipes do Centro de Controle de Zoonoses estão realizando o Inquérito Sorológico, intensificando ações de forma preventivas contra a doença Leishmaniose em Barreiras.

 

Fonte Dircom

Desde o início do mês de março, as equipes do Centro de Controle de Zoonoses estão realizando o Inquérito Sorológico, intensificando ações de forma preventivas contra a doença Leishmaniose em Barreiras.

Nesse primeiro momento, o trabalho de busca ativa está sendo realizado no bairro Santa Luzia, as visitas são realizadas de segunda a sexta-feira e nas casas que são encontrados cães, é feito o teste rápido que fica pronto em 15 minutos, caso o resultado seja positivo, o animal infectado é recolhido pela carrocinha e eutasiado.

A Leishmaniose Visceral é transmitida por insetos do gênero Lutzomyia e Phlebotomos, conhecidos também como mosquito-palha, birigui, asa delta e cangalhinha e tem o cão como principal hospedeiro. A contaminação acontece quando uma pessoa é picada pela inseto fêmea infectada. Entre os sintomas da doença estão febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento, palidez e, nas fases mais evoluídas, hemorragias. O tratamento é feito à base de antibióticos e dura mais de 45 dias. Sem tratamento, a doença pode matar.

“Alguns animais infectados podem demorar a manifestar os sintomas da doença, esses testes ajudam no levantamento dos casos de Leishmaniose Visceral canina na nossa cidade e dará um norte para as ações de prevenção e combate ao vetor”, explica o coordenador do Centro de Controle de Zoonoses, Ubirajara Marques.

Além dessa ação, os Agentes de Endemias mantêm uma programação regular de bloqueio químico, com borrifação no quarteirão das ruas onde foram positivados os casos da doença em cães. Segundo dados do Centro de Controle de Zoonoses de Barreiras, em 2017 foram realizados 973 exames, detectados mais de 500 cães com Leishmaniose Visceral. Somente esse ano já foram feitos 207 exames, desses, 87 deram positivos.

Seu Balbino Soares, esperou na porta da sua casa a chegada dos Agentes para fazer o teste no seu cão, carinhosamente chamado de “pretinho”. “O pretinho tem apenas três meses, estava preocupado porque ele estava com a pele ressecada, achei que seria o pior, mas o diagnóstico que saiu rápido deu negativo. Essas ações são importantes para combater o calazar”, disse.

Para os moradores que desejam fazer o exame em seus cães, podem ir direto na sede do Centro de Controle de Zoonoses das 08h às 11h30 e das 14h às 17h30. A Equipe de Endemias faz ainda o alerta da importância na prevenção por medidas que podem ser realizados pelos próprios moradores para eliminar o mosquito transmissor da Leishmaniose, como também o Aedes aegypti, transmissor da dengue, zica e chikungunya, com ações simples, como manter o quintal limpo de entulhos, lixo orgânico e água parada.

Jornal Nova Fronteira