Câncer é tema de simpósio na Ufob
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Médicos, estudantes e profissionais de saúde discutiram fatores de risco e avanços no tratamento oncológico no Dia Mundial de Luta contra a doença, nessa quarta-feira, 08, em Barreiras, Oeste da Bahia.

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Ascom Ufob

Médicos, estudantes e profissionais de saúde discutiram fatores de risco e avanços no tratamento oncológico no Dia Mundial de Luta contra a doença, nessa quarta-feira, 08, em Barreiras, Oeste da Bahia.

A cada minuto uma pessoa é diagnosticada com câncer no Brasil. Os dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, Inca, referentes ao ano de 2014, dão uma dimensão do avanço da doença que já não escolhe mais cor, sexo, classe social, faixa etária e é uma das mais temidas do século.

Dentre as causas apontadas por especialistas para o crescimento dos casos, estão o envelhecimento da população, a urbanização, as novas tecnologias e a industrialização. Esses fatores têm feito com que o homem e a mulher modernos adotem novos estilos de vida que, na maioria das vezes, potencializam os riscos de incidência da doença.

Para tratar dessas questões e discutir os avanços no combate à enfermidade, a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) realizou, em parceria com a Clínica CEHON, o I Simpósio de Oncologia, nessa quarta-feira, 08, Dia Mundial de Luta contra o Câncer. O evento reuniu médicos, estudantes de Medicina e profissionais de saúde, no Campus Reitor Edgard Santos, em Barreiras. Na programação, palestras sobre os cânceres de Mama, Próstata, Torácico e as novidades no tratamento quimioterápico.

A médica hematologista Francinele Andrade, diretora técnica da CEHON, ressaltou a importância do evento para o Oeste. “Promover um simpósio sobre oncologia não é algo fácil por causa da falta de profissionais especializados na Região. Agora, com a chegada do curso de Medicina na UFOB, certamente outros encontros como este serão mais frequentes”.

Para o professor Marcello Paschoalini, coordenador do Colegiado de Medicina, além de contribuir na formação dos estudantes, o Simpósio também reforça a necessidade de implantação de uma unidade pública de atendimento oncológica no Oeste Baiano. “Muitas pessoas não resistem à doença porque tem o diagnóstico tardio. Se tratadas na fase inicial, com uma equipe de especialistas, a chance de cura aumenta. Mas para isso é preciso investimento no serviço público de saúde. E a Universidade, com seu expertise, pode ajudar nesse processo”, assevera.

Jornal Nova Fronteira