Campanha ‘Ajude Vivi’, continua atraindo pessoas para o cadastro de doadores de medula
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Continua repercutindo em Barreiras e região a campanha ‘Ajude Vivi’, voltada a socorrer a pequena Vivian Cunha Iliopoulos, 2 anos, diagnosticada com Leucemia, durante uma visita que a família fez a familiares radicados em Brasília/DF.

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Eduardo Lena

Continua repercutindo em Barreiras e região a campanha ‘Ajude Vivi’, voltada a socorrer a pequena Vivian Cunha Iliopoulos, 2 anos, diagnosticada com Leucemia, durante uma visita que a família fez a familiares radicados em Brasília/DF. Filha de pai canadense e mãe brasileira, com avós maternos naturais de Riachão das Neves, Oeste da Bahia, Vivi, como é carinhosamente chamada pelos familiares, apesar da doença, é uma criança sorridente e conversadeira. Mas para continuar se desenvolvendo feliz e saudável, ela precisa de um transplante de medula óssea e como as chances de encontrar um doador compatível são pequenas — um em cada 100 mil —, parentes e amigos da família deram início a uma campanha para salvar a vida de Vivi.

A leucemia transformou a vida da família de Vivian. Eles moravam no Canadá e estavam de férias no Brasil quando os médicos diagnosticaram a doença. Ela começou o tratamento aqui e os pais decidiram ficar no Distrito Federal, onde vive a família de Fabiana Lima Cunha. Era outubro de 2013. Na época, Vivi estava pálida, febril, com a barriga inchada, tinha dificuldade para comer e diarreia. “Ela passou um ano e meio em tratamento. Manteve-se feliz na maioria dos dias. As poucas vezes em que ficou abatida, não sofreu com enjoos. Sempre se manteve forte”, conta Fabiana. A família chegou, inclusive, a achar que a criança estava curada, mas um exame detectou que a doença tinha voltado.
Preocupados com o retorno da doença, a família resolveu viajar até o Canadá onde está fazendo sessões de novo tipo de quimioterapia e também se preparando para um possível transplante, caso encontre um doador compatível.

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Muitas pessoas já foram até o Hemoba do Hospital do Oeste, em Barreiras, e se cadastraram no banco de dados internacional de doadores de medula óssea. Afirmo que não doi nada, eu mesmo, minha esposa Leila Ribeiro e meu filho Marcus Vinícius nos cadastramos e hoje fazemos parte desse solidário banco de dados, basta apenas retirar 10 ml de sangue que será enviado para exames em Salvador.

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Ontem a tarde foi a vez de Simone Bomfim, Carla Cunha e voluntários da Guarda Municipal de Riachão das Neves, prestarem solidariedade a pequena Vivi. O mais importante é fazer parte deste banco de doadores, pois você poderá ser compatível com outra pessoa que esteja passando pelo mesmo problema. O fundamental é ser útil e fazer o bem, sem olhar pra quem.

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Segundo orientações do Inca, qualquer pessoa entre 18 e 55 anos está apta para ser doadora, desde que esteja saudável (não ter doença contagiosa ou incapacitante). Os interessados devem procurar o Hemocentro para doar. Em Barreiras, isso pode ser feito no Hemoba do Hospital do Oeste. Voluntários preenchem um cadastro e têm o sangue coletado para determinar características genéticas que sejam compatíveis com as do receptor. Esses dados são armazenados em um sistema informatizado que cruza os dados de voluntários e pacientes. Eu fiz a minha parte e você, está esperando o que? Quem sabe você não é o escolhido para salvar a vida de uma pessoa.

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Engajados na campanha, um grupo de abnegados empresários barreirenses estará promovendo no próximo dia 24 de setembro, no Lê Reve, um desfile beneficente, onde os valores arrecadados com a venda dos ingressos serão repassados para a família de Vivi, para ajudar nas altas despesas com medicamentos. “Além de angariar recursos, nosso objetivo é convencer as pessoas a participarem da campanha de doação da medula óssea”, disse Daniela Machado, uma das organizados.

Daniela também é doadora da campanha

Daniela também é doadora da campanha

Jornal Nova Fronteira